Ouro de "Vovó do Judô" salva Dia do Quase do Brasil no Pan

Do UOL, em São Paulo

O Brasil passou quase um dia inteiro batendo na trave em Toronto. Das piscinas às pistas de BMX, pareceu que hoje era um dia marcado para o quase no esporte nacional. As primeiras medalhas tardaram, mas não falharam. O primeiro ouro brasileiro nos Jogos Pan-Americanos veio do quimono de uma veterana de menos de 30 anos. Considerada uma "vovó" do judô, Erika Miranda subiu ao ponto mais alto do pódio.]

"No país onde o futebol reina, quem manda é o quimono"

Essa frase foi dita por Erika Miranda depois de conquistar sua medalha de ouro no último combate do dia no judô. Ela representa bem o que foi dia do Brasil no Pan-2015, o primeiro de competições após a abertura. Além de Erika, Felipe Kitadai acabou com a prata e Nathália Brígida, estreante no torneio, foi bronze, completando um pódio inteiro para o país. "Eu queria muito que o primeiro já fosse ippon. Quando eu levantei, ela queria trabalhar chão, eu coloquei outro golpe. No país onde o futebol reina, quem manda é o quimono", disse Erika.

Prata. Mas da arquibancada

Depois de fazer a sua apresentação no início desta tarde em Toronto (CAN) e terminar com a segunda posição, restou à equipe brasileira de ginástica artística ficar na espera para que nenhuma das outras  cinco equipes conseguisse superar este resultado. E foi exatamente isso que aconteceu na sessão noturna do Pan. Os cinco integrantes do time nacional assistiram da arquibancada do Coliseu de Toronto o encerramento da disputa.

BMX e saltos ornamentais batem na trave

Cesar Castro terminou sua participação na quarta colocação na disputa do trampolim de três metros dos saltos ornamentais. De novo, o Brasil passou perto do pódio. Com o resultado, a delegação verde-amarela soma cinco quartos lugares no primeiro dia do Pan de Toronto. O Brasil passou perto com Priscila Carnaval e Anderson Ezequiel, que bateram na trave no BMX.

Famosas ficam no quase no nado sincronizado

Depois de 20 anos, o Brasil deixa uma edição dos Jogos Pan-Americanos sem uma medalha na disputa do nado sincronizado, mesmo contando com nomes famosos no esporte. Primeiro foi a dupla que bateu na trave. Em quarto lugar, Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci acabaram ficando fora do pódio, onde receberiam a medalha das mãos de Coracy Nunes, longevo presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e, olhem só, avô de Luisa, que não usa o sobrenome do cartola. Na disputa por equipe, mais um quarto lugar, agora contando com as famosas gêmeas Bia e Branca Feres.

Os percalços do triatlo

Pâmella Oliveira até começou bem a disputa do triatlo feminino, mas sucumbiu à corrida, perdeu ritmo e ficou bem longe do pódio, no décimo lugar. Mas nem mesmo a queda que ela sofreu durante o trecho do ciclismo foi um susto tão grande quanto ao que ela sofreu na preparação. Estava pedalando tranquila por uma estrada na cidade de Rio Maior, em Portugal, quando o inesperado aconteceu. Um caminhão resolveu cruzar a pista justamente no momento em que a triatleta brasileira passava. O motorista só viu a bicicleta em cima da hora, não teve tempo de desviar.

Foto do dia

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