31/10/2011 - 07h00 Herói, policial militar salva também Fábulas do Pan e alia ouro no Pan à boa história
Roberta Nomura
Em Guadalajara (México) Um herói, uma princesa, um patinho feio e uma mãe. O UOL Esporte separou quatro bons personagens brasileiros que participaram do Pan de Guadalajara. O único que conseguiu brilhar em solo mexicano foi justamente o herói. O policial militar Leandro Prates salvou as Fábulas do Pan ao conquistar o ouro nos 1.500 m. A conquista, no entanto, foi sofrida e só confirmada no “photo finish”. Os demais acrescentam mais experiência a suas destacadas histórias.
A PRINCESA
| A primeira a desfilar sua graça no Pan de Guadalajara foi a princesa Luiza Almeida. Herdeira do grupo Tavares de Almeida, dono da cachaça Velho Barreiro e do banco Luso Brasileiro, a paulistana disputou a prova do adestramento do hipismo, conseguiu apenas a 20ª colocação e ficou fora da final. Há quatro anos, no Rio, a musa subiu ao pódio na prova por equipes, ganhando a medalha de bronze.. |
O PATINHO FEIO
| Quase junto com a princesa, nosso “patinho feio” também deu adeus a suas chances de brilhar e deixar a pecha de lado. Aílson da Silva aprendeu a desenvolver a modalidade que pratica, o remo, em barcos artesanais, remando contra a força do Rio Negro, no Amazonas. O glamour de treinos na lagoa Rodrigo de Freitas passa longe do amazonense. Em Guadalajara, ele tinha chance de medalha, mas passou em branco. |
A SUPERMÃE
| A supermãe Rosane Ewald também ganhou destaque nas Fábulas do Pan. A catarinense, que largou tudo para cuidar da saúde do filho mais novo, começou a praticar tiro somente aos 31 anos. Sete anos depois, chegou a Guadalajara para disputar o Pan com uma técnica inusitada: a auto-hipnose. A tática não funcionou. Rosane ficou na 21ª colocação entre 24 competidoras da carabina de três posições e sequer foi à final. |
O HERÓI
| Sem o triunfo da princesa, do patinho feio e da supermãe, restou ao herói salvar também a Fábula do Pan. Na “vida real”, o policial militar Leandro Prates salvou, pelo telefone, um bebê que estava engasgado. Nas pistas, ele sofreu para ratificar sua glória. Único da série a brilhar em Guadalajara, o atleta só teve o ouro confirmado nos 1.500 m após o “photo finish”. Com a vitória, subiu ao lugar mais alto do pódio e ouviu o hino nacional e fez questão de agradecer aos companheiros de polícia. |