Chinelos, mascotes, canecas... e máscara de luta livre estão entre as sensações
Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara serão disputados de 14 a 30 de outubro. E é justamente neste período que a organização prevê pico de vendas de seus produtos licenciados. Enquanto o evento não começa, o site oficial é um dos grandes responsáveis pelo movimento do mercado. É por meio dele, por exemplo, que compradores internacionais fazem aquisições. O Brasil não está na lista de interessados, mas a Rússia – que nem sequer participa do Pan – já tem um colecionador atrás de souvenirs.
A loja virtual estreou em 27 de junho e não há levantamento oficial de vendas. “A difusão mais forte da página tem sido feita por meio das nossas redes sociais. Em geral, o resultado das vendas a um mês e meio do Pan pode ser classificado como satisfatório, esperando obviamente que a demanda aumente consideravelmente durante o evento”, afirmou a chefe de licenças e marcas próprias dos 16º Jogos Pan-Americanos, Laura Ordorica.
O site ainda apresenta instabilidade. Nas noites de sexta e domingo, não foi possível visualizar os produtos. Mas a página tem a intenção de atender a todo o mundo. A demanda inclusive surpreende e já despertou interesse em um país que sequer participa do Pan-Americano. “Neste momento foram registrados pedidos de pessoas de países como Rússia, Chile, Colômbia e Argentina, que compartilharam seu interesse em produtos da categoria de colecionadores, como broches, por exemplo, que neste momento estão em processo de aprovação para poder começar a ser comercializado”, contou Laura.
E há certa comodidade para quem quer comprar os produtos e não mora no México. No site da loja oficial, as peças aparecem em pesos mexicanos. Mas se alguém realiza a compra internacional, a página efetua a conversão automática para a moeda do país em que a transação é efetuada. Há cerca de 200 artigos disponíveis, com mais de mil modelos distintos.
Na lista de produtos constam itens mais baratos como canetas (69 pesos mexicanos ou R$ 9,00), bandeiras (59 pesos ou R$ 7,69) e adesivos (19 pesos ou R$ 2,48). Entre os mais caros, os óculos da Oakley (2.569 pesos ou R$ 335,00) lideram, seguidos por um artigo típico do México: máscaras de luta livre (499,00 pesos ou R$ 65,07).
A peça entrou na vitrine de vendas em 19 de julho e é um dos carros-chefes da loja virtual. “Definitivamente é um produto típico da cultura mexicana, e obviamente se espera que sejam muito populares entre os consumidores. Inicialmente a empresa que adquiriu a licença mandou produzir 2.000 peças, mas se existir uma demanda maior, eles terão que produzir mais”, explicou Laura Ordorica.
As máscaras de luta livre ainda não caíram no gosto popular e estão fora do ranking de produtos mais vendidos. Segundo Laura, o que mais fez sucesso até o momento são almofadas, que vão de 45,24 pesos mexicanos (R$ 5,90) a 226,20 pesos (R$ 29,50). O segundo artigo mais procurado é o passaporte pan-americano, que conta com camiseta e livro básico com dicas e descontos em hoteis, restaurantes e serviços de aluguel de carro (179,50 pesos ou R$ 23,41). Os chinelos aparecem logo atrás (149 pesos ou R$ 19,43).
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