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Forças Armadas são feudo do pentatlo brasileiro

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Equipe brasileira de pentatlo moderno se prepara para o Pan de São Paulo

O pentatlo moderno é disputado no Brasil desde 1922. A modalidade teve a participação de brasileiros em cinco edições de Olimpíadas: Berlim-1936, Helsinque-1952, Melbourne-1956, Roma-1960, Tóquio-1964 e Atenas-2004. Durante muitos anos, a atividade ficou restrita ao âmbito das Forças Armadas.

No Brasil, a modalidade foi dirigida pela Confederação Brasileira de Desportos Terrestres até 2001, quando ganhou sua própria entidade. A Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) tem sede no Rio de Janeiro e cinco federações filiadas: Federação Gaúcha de Pentatlo Moderno (FGPM), Federação de Pentatlo Moderno do Estado do Rio de Janeiro (FPMERJ), Federação de Pentatlo Moderno do Distrito Federal (FPMDF), Federação Pernambucana de Pentatlo Moderno (FPEPM) e Federação Paulista de Pentatlo Moderno (FPPM).

O Brasil participou de cinco Olimpíadas (Berlim-1936, Helsinque-1952, Melbourne-1956, Roma-1960 e Tóquio-1964), até iniciar um jejum de quarenta anos longe dos Jogos. Jejum que só foi quebrado em Atenas-2004, quando o Brasil teve um representante no masculino e um no feminino. Samanta Harvey, norte-americana naturalizada, e o tenente Daniel Santos conseguiram se classificar com o desempenho apresentado no Pan de Santo Domingo-2003.

Na história dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil tem duas medalhas de ouro. Logo na primeira edição, em Buenos Aires-1951, o capitão do exército Eric Tinoco subiu ao ponto mais alto do pódio. No ano seguinte, ele representaria o Brasil nas Olimpíadas de Helsinque, ficando em 29º lugar, a pior colocação entre os três atletas nacionais: Eduardo Medeiros foi décimo e Aloysio Borges, 21º. No Pan de Chicago-1959, nova vitória brasileira, desta vez com Wenceslau Malta. Nas Olimpíadas de Roma, no ano seguinte, ele não passou da 32ª colocação.

Outras três medalhas de prata foram conquistadas em uma prova que foi descontinuada na edição de Winnipeg-1967, o pentatlo moderno por equipes. O Brasil ficou em segundo em 1951, e também nos Jogos de Chicago-1959 e São Paulo-1963. A disputa feminina foi introduzida apenas na edição de Winnipeg-1999, e o Brasil conseguiu a prata com Samanta Harvey quatro anos depois, em Santo Domingo.