Jogadores da seleção masculina de Porto Rico comemoram vitória do time feminino
O técnico Omar Gonzalez deixou a quadra em estado de euforia. Segundos antes, sua equipe, Porto Rico, desafiou o favoritismo do Brasil e conquistou vaga na final do basquete feminino dos Jogos Pan-Americanos. “Foi a maior vitória de Porto Rico no basquete feminino na histórica”, festejou o treinador.
O ouro do basquete feminino era um dos mais fáceis do Pan de Guadalajara. O Brasil vinha com duas jogadoras da WNBA, com a base do time que conquistou com facilidade a vaga olímpica e ainda contando com times mais fracos trazidos pelos rivais. Mas a seleção brasileira está fora da final do Pan com após perder por 69 a 68 para Porto Rico
O resultado não foi comemorado só pelas atletas ou pelo treinador. Nas arquibancadas, um grupo de gigantes torcia a cada ponto. E quem olhasse mais de perto veria os rostos mais famosos do basquete masculino que estão em Guadalajara.
Torcendo pelo time feminino estavam JJ Barea, atual campeão da NBA pelo Dallas Mavericks e Carlos Arroyo, que jogou a última temporada pelo Boston Celtics. Olhando com mais atenção também era possível reconhecer Renaldo Balkman, companheiro de Nenê no Denver Nuggets, e o pivô Daniel Santiago, que já passou pela NBA.
Todo o time masculino assistiu à atuação de gala das duas armadoras porto-riquenhas, Jazmine Sepulveda e Carla Cortijo, além da ala Carla Escalera. A primeira foi a cestinha do jogo, com 22 pontos – e cinco faltas sofridas, todas dentro do garrafão. A segunda fez 12 pontos e deu outras quatro assistências, além de ter sofrido oito faltas na partida. A terceira foi autora de 17 pontos.
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