Atletas da delegação do Chile tentam se proteger da chuva que atinge Guadalajara
A um dia da abertura dos Jogos Pan-Americanos, o México parece só ter olhos para o furacão Jova, para as consequências chuva que atinge Guadalajara e para os dramáticos problemas de violência do país, que ocupam o centro do noticiário de todos os meios de comunicação.
O olho do furacão é estimado em 100 quilômetros e deixa exposta uma população de cerca de 200 mil pessoas no Estado de Jalisco, do qual Guadalajara faz parte. Quatro pessoas morreram e quatro estão desaparecidas por conta da passagem do Jova.
A cidade-sede do Pan está fora do centro do fenômeno, mas também passou os últimos dois dias sob chuva forte e ventos. Nesta quinta-feira, um primeiro balanço mostrou que vários equipamentos do evento não resistiram. O ginásio onde serão disputadas provas de ciclismo está com goteiras.
A depender das condições climáticas na sexta-feira, existe a possibilidade de encurtar a cerimônia de abertura, que se realizará no estádio Omlife, a partir das 20h locais (22h em Brasília).
O Jova é um furacão de categoria 2, numa escala que vai de 1 a 5. Entre as áreas atingidas em Jalisco encontram-se as subsedes do Pan onde se realizarão competições de vôlei de praia e vela.
Mais grave que o furacão, cuja previsão é que perca força a partir do final da semana, é o clima de tensão, visível pela ostensiva presença de forças policiais, em Guadalajara. Além da polícia local, a cidade está sendo protegida pela Policia Federal.
Pipocam nos jornais notícias procurando tranquilizar a população e expondo dados sobre a segurança envolvida nos Jogos. O secretário de Segurança Pública falou sobre o assunto em conferência apresentada na última terça-feira, na Assembléia Geral da Odepa, a organização responsável pelo Pan.
O presidente do México, Felipe Calderón, confirmou presença na festa de abertura do Pan. Curiosamente, todas as notícias relacionadas a esta informam também o número de agentes de segurança envolvidos na cerimônia.
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