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17/09/2011 - 07h07

Jogos Mortais, Cisne negro, Tom Jobim e ritmo caribenho embalam Brasil no Pan

Roberta Nomura
Em São Paulo

Os filmes "Jogos Mortais" e "Cisne Negro", famosas composições brasileiras como "Garota de Ipanema" e "Águas de Março" e a batida caribenha inspiraram a trilha sonora verde-amarela dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, que começam em 14 de outubro. E não é nas horas vagas que os atletas vão curtir os diferentes ritmos. A música é peça fundamental na disputa por medalha em algumas modalidades como nado sincronizado, solo feminino da ginástica artística e patinação. Confira o que vai tocar nas provas no México:

COM AJUDA DO IRMÃO, DANIELE HYPOLITO USA MÚSICA DOS "JOGOS MORTAIS"

O filme Jogos Mortais mescla suspense e terror. Mas a ginasta Daniele Hypólito conseguiu levar a trilha sonora para o esporte. "Minha série tem um pouco do filme. É uma música forte e traz um pouco daquele suspense", explicou. A música já a acompanha desde o final de 2009 e a escolha foi feita com a ajuda do irmão mais velho Edson. "A ideia surgiu porque a música é muito boa. O ginasta tem que se sentir à vontade e a música combinou comigo", disse. A associação com o pesado filme não incomoda. "Tem muita gente que gosta. E o solo tem muito da coreografia ser benfeita. Se não for, já perde meio ponto ali e para nós isso é muita coisa", falou. A CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) ainda não divulgou a lista de convocados.

MARCEL STÜRMER APOSTA EM "CISNE NEGRO" E MISTÉRIO PARA O PAN

A patinação tem duas apresentações a curta e a longa - esta última mais importante e decisiva na medalha. Por isso, Marcel Stürmer usa o mistério como aliado na série mais importante. "Está pronta há duas semanas. O que posso dizer é que é uma música conhecida, de um filme de ação famoso. É bem popular e vai ter apelo grande com público", adiantou. O patinador participa de todo o processo produtivo: decisão por roupa e trilha sonora. "A música faz a performance. Tem que estar com a parte técnica afinada. A escolha musical interfere muito. Ela pode potencializar ou derrubar uma apresentação", explicou. A ideia inicial para o Pan era um hip hop remixado, mas ficou para trás. Na série mais curta, Stürmer não esconde nada. "É a música do filme Cisne Negro. Eu interpreto o príncipe em dúvida em ficar com a menina boa ou ruim", contou. Em suas apresentações, o patinador tem preferência por uma ordem. "Eu gosto que comece super impactante ou misteriosa, depois vai para mais calmo para as partes técnicas. Segue no momento calmo e romântico e acaba com algo bem explosivo".
Marcel Stürmer costuma usar em média dez músicas cortadas em suas performances. "É um processo bem longo. Do dia que eu decidi para o dia que peguei a música pronta, demorou um mês. Eu pesquiso, vejo filme, compro CDs e escuto no carro a caminho do treino. As pessoas não têm noção do trabalho que é", disse.

DUETO DO NADO SINCRONIZADO: "GAROTA DE IPANEMA" E "ÁGUAS DE MARÇO"

Lara Teixeira e Nayara Figueira formam a dupla de nado sincronizado do Brasil. Em busca da inédita medalha na modalidade, o dueto fará a apresentação sob um ritmo bem brasileiro. A música mescla "Garota de Ipanema" e "Águas de Março" e ainda conta com partes de Carlinhos Brown, Stomp e Armandinho. "Eu mesma editei. Geralmente a gente faz a pesquisa em cima do tema que escolhe. Como as meninas vão usar o maiô do Romero Britto [foto], deixamos tudo bem brasileiro. E está bem mixado para dar uma cara bem pop", explicou a técnica Andrea Curi. Lara e Nayara já estão com a mesma série desde o começo do ano e a manterão para o Pan.

GINASTA DAIANE DOS SANTOS APOSTA EM ALEGRIA E RITMO CARIBENHO

O sucesso de Daiane dos Santos no solo foi embalado por "Brasileirinho". O famoso ritmo ficou para trás, mas a alegria não. "Agora, é uma música latina que mistura salsa, rumba. Acho que os brasileiros gostaram, porque a gente tem esse lado latino. É alegre e contagiante", disse. A escolha coletiva da canção que embala Daiane nas competições sempre tem a participação da própria ginasta. E as apresentações permanecem as mesmas por um ou dois anos. "Depende muito. Mais do que esse período não dá, porque a série fica muito batida. Tem que mudar de tempos em tempos mesmo. Mas menos de um ano é difícil, porque a gente precisa entrar na música", explicou. Assim como Daniele Hypolito, Daiane dos Santos aguarda a lista final da CBG para o Pan.

 

Medalhas

  • País
    Ouro
    Prata
    Bronze
    Total
    EUA 92 79 65 236
    CUB 58 35 43 136
    BRA 48 35 58 141

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