UOL Pan 2011 Cielo conta com bloco de largada maior no Pan para nadar mais rápido e sem sangrar - 05/09/2011 - UOL Pan 2011
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Cesar Cielo sofreu com os blocos de saída e logo no 1ª dia raspou a pele do dedo

Cesar Cielo sofreu com os blocos de saída e logo no 1ª dia raspou a pele do dedo

05/09/2011 - 10h07

Cielo conta com bloco de largada maior no Pan para nadar mais rápido e sem sangrar

Roberta Nomura
Em Belo Horizonte (MG)

Cesar Cielo sofreu nas largadas no Troféu José Finkel. Ele raspou os dedos em várias de suas séries e deixou a piscina sangrando. Mesmo assim, o campeão olímpico e bi mundial saiu do torneio em Belo Horizonte com 100% de aproveitamento: seis ouros. Agora, volta totalmente os olhos para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro. No México, encontrará um bloco de saída mais completo e espera ganhar alguns centésimos ali. Mesmo com a altitude, o nadador brasileiro quer repetir o tempo obtido no Mundial de Xangai (21s52).

“No Pan vai ter apoio lateral para a mão. Com isso, vou ganhar alguns centésimos”, explicou Cielo. Durante o Finkel, o bloco de largada não possuía a barra para segurar e o campeão olímpico improvisou. E sofreu. Ele ralou a pele do dedinho da mão direita já no primeiro dia de competições, nas eliminatórias dos 50 m livre. A cada prova, viu o problema se repetir, mas evitou reclamações. “Está ficando carimbado”, brincou o nadador do Flamengo, que caiu na piscina 11 vezes.

Cielo tem pouco mais de um mês de treinamento antes do início do Pan – a cerimônia de abertura é no dia 14 de outubro e as provas de natação começam no dia seguinte. “É uma situação difícil porque não tem tempo suficiente para fazer um bloco de treino completo. É uma negócio que vai precisar de muito feedback entre o Albertinho [técnico] e eu”, explicou.

Com a preparação voltada para o Pan, Cielo já projeta uma repetição em seu desempenho no Mundial de Xangai na disputa no México. Ele sagrou-se bicampeão nos 50 m livre ao cravar 21s52 – o melhor tempo do ano. Mas terá um adversário invisível: a altitude. Guadalajara está a cerca de 1.500 m acima do nível do mar.

E Cielo já teve experiência de competir na altitude. “No Sul-americano de Medellín [Colômbia], em 2006, sofri bastante. Sempre tem esta coisa adaptar ou chegar em cima da hora, mas varia de pessoa para pessoa. Eu cheguei em cima da hora e pesou. Nadei os 100 m livre para 50s e uma hora e meia depois abri um revezamento para 52s”, relembrou.

VEJA QUEM FOI DESTAQUE NO TROFÉU JOSÉ FINKEL EM BELO HORIZONTE

Satiro Sodré/Agif Thiago Pereira (e) e Fabiola Molina (d) foram os atletas mais eficientes. O nadador somou 135 pontos, 10% do total do Corinthians no Finkel. Capitã do Minas, Fabiola Molina faturou cinco ouros (quatro individuais) e computou 141 pontos para o clube mineiro, que encerrou jejum de 13 anos sem títulos do Finkel. As últimas oito edições haviam sido vencidas pelo Pinheiros/Sabesp. Satiro Sodré/Agif
Satiro Sodré/AgifDaynara de Paula machucou o pé na final dos 100 m livre. Parte do bloco de saída caiu no início da prova e ela sentiu dores. Mesmo assim nadou a semi do 50 m borboleta e foi à final. A nadadora do Minas fez tratamento com gelo e, mesmo mancando, venceu a prova e ficou com o ouro. O bloco já havia dado problema antes. Leia mais sobre os incidentes Satiro Sodré/AgifBruno Fratus revelou que está com uma lesão no ombro direito há cerca de oito semanas. No revezamento 4x50 m livre, ele sentiu as dores da tendinite e subiu ao terceiro lugar do pódio, com o Pinheiros, com gelo no ombro. O velocista acabou poupado, não nadou os 100 m livre e voltou para São Paulo. Leia a notícia completa Satiro Sodré/AgifJoanna Maranhão nadou o Maria Lenk pelo Minas e, agora, defende o Flamengo. Isso porque ela é das Forças Armadas ? uma das exceções para um atleta poder defender dois clubes em uma única temporada. Agora rubro-negra, ela foi campeã brasileira em todas as provas que nadou (400 m livre, 200 m borboleta, 200 m medley e 800 m livre).
Satiro Sodré/Agif CIELO 100% E MINAS CAMPEÃO

Cesar Cielo nadou seis provas e levou seis ouros no Troféu José Finkel. O último foi na prova que encerrou o torneio em Belo Horizonte: o revezamento 4x100m medley. As disputas por equipes neste domingo, aliás, foram decididas no fim e com boa dose de emoção. Ao final de sete dias de competição, a Fiat/Minas confirmou o título, encerrou jejum de 13 anos justamente na primeira vez em que foi sede e ainda unificou os títulos brasileiros. Leia mais

Medalhas

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