Iziane deixou de ir para o Pré-Olímpico para manter seu contrato na WNBA
Na última vez em que o Brasil conquistou o ouro dos Jogos Pan-Americanos, Hortência, Paula e Janeth estavam em quadra. Hoje, 20 anos depois do título de 1991, em Havana, a seleção feminina tenta quebrar o tabu apostando em uma garota-problema. A estreia é contra o Canadá, às 13h30.
É bem verdade que o Brasil venceu as canadenses por 56-39 há cerca de um mês no Pré-Olímpico, mas além de as rivais terem modificado completamente a equipe, o time de Ênio também virá diferente. Não terá aquela que foi uma das melhores atletas no Pré, Adrianinha, e ganhará uma jogadora (Iziane) que não tinha na mesma competição. Além disso, verá atletas que precisam de experiência internacional (Izabela, Tássia etc.) com uma vontade absurda de acertar. Se pudesse apostar, diria que vem aí uma vitória boa do Brasil, e com show de Érika de Souza (foto).
A ala Iziane está de volta à seleção, após ter pedido dispensa do Pré-Olímpico, disputado na Colômbia, no ano passado. A jogadora é a mesma que brigou com o ex-técnico da equipe, Paulo Bassul, durante o Pré-Olímpico de 2008 – a briga acabou custando o cargo do treinador quando a nova diretoria da CBB assumiu, em 2009.
A equipe do técnico Ênio Vecchi, é verdade, não sentiu falta da jogadora no torneio de Neiva. A vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, veio com facilidade, com grande atuação da pivô Érika. O jogo nas laterais, porém, deixou a desejar.
E é justamente esse problema que Vecchi tentará resolver no Pan. Além de Iziane, ele testará Izabela e Jaqueline na posição. Outras testadas serão as armadoras Babi e Tássia – já que, para o Pan, Adrianinha, que joga na Europa, pediu dispensa.
Voltando ao “trio de ouro” do basquete feminino, o Pan de 2011 marca o encontro das três. Janeth é assistente de Ênio Vecchi. Hortência, diretora da CBB. E Paula, comentarista da Record, que está transmitindo os Jogos.
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