Fernanda comemora um dos gols do Brasil na vitória contra a República Dominicana
A seleção brasileira feminina de handebol permanece invicta e arrasadora nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. Depois de fáceis vitórias sobre Estados Unidos e Uruguai, a equipe venceu a República Dominicana, nesta quarta-feira, por 32 a 18 e vai com moral para as semifinais. A partida não tinha tanta importância, já que mesmo antes do confronto contra as caribenhas o Brasil já estava garantido na próxima fase.
As brasileiras, líderes do Grupo B, voltam à quadra na sexta-feira, às 15h30 (de Brasília), para disputar a semifinal. O adversário será o segundo do Grupo A. Argentina e México jogam na noite desta quarta-feira e quem for derrotado pega o Brasil na próxima fase.
" A cada jogo, é natural ficar um pouco mais difícil. O time da República Dominicana é forte fisicamente. Estou satisfeito por termos cumprido o objetivo de terminar em primeiro lugar na chave", afirmou o técnico dinamarquês Morten Soubak, que comanda a seleção.
No primeiro tempo, as brasileiras não tiveram a mesma facilidade que vinham encontrando nas demais partidas e demoraram para se distanciar no placar. As dominicanas chegaram até mesmo a ficar na frente, com 6 a 4, porém levaram quatro gols seguidos e ficaram atrás. À frente, o Brasil conseguiu nova sequência de gols (seis) e, enfim, se distanciou, com bom aproveitamento nas jogadas ofensivas e uma defesa agressiva, e conseguiu encerrar a etapa com oito gols de vantagem (19 a 11).
Na tempo complementar, as atuais campeãs pan-americanas forçaram ainda mais o ritmo para garantir o triunfo. Em menos de cinco minutos de jogo, o placar foi ampliado para 29 a 13, o que deu mais tranquilidade. Naturalmente relaxadas, as brasileiras tiveram alguns vacilos na defesa e pequenos erros no ataque, que permitiram à República Dominicana marcar e diminuir para 29 a 16.
Porém, faltando três minutos para o fim do jogo, as caribenhas tiveram uma atleta excluída por dois minutos do confronto e o time do Brasil soube aproveitar a vantagem númerica em quadra. Marcou firme e disparou três contra-ataques consecutivos, que resultaram em gol. Logo depois, foi a vez das brasileiras terem uma a menos e verem as rivais fazerem três gols, que não mudaram em nada a história do jogo.
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