A porta da loja oficial, dentro da Vila, virou um "estacionamento" de malas
Longe do glamour das pistas, quadras e campos, os atletas passaram o domingo arrastando malas, de seus quartos na Vila Pan-Americana até a área internacional, e de lá até os ônibus que os levarão ao aeroporto.
O clima de fim de feira e silêncio na antes agitada Vila só era quebrado, na manhã de domingo, por uma curiosa confraternização da delegação do Peru. Trancados numa sala, sentados, cerca de 20 atletas apreciavam um grupo de mariachi mexicanos repetir as mesmas músicas que todos ouviram nestes últimos 20 dias.
“Já estou ansioso para ir embora”, dizia o boxeador Robson Conceição, medalha de prata no Pan. “O clima aqui está meio desanimado. Ontem à noite teve uma festinha, mas bem devagar”, reclamou.
A loja que fazia promoção da tequila Herradura já havia levantado acampamento na manhã deste domingo, assim como o serviço de correio. A lan-house, como sempre, estava apinhada de atletas cubanos.
Na lojinha de produtos oficiais, os atletas faziam as suas últimas compras. Em clima de “free-shop”, a calçada em frente à loja era um verdadeiro estacionamento de malas e sacolas.
“É o fim da feira”, observou Robson Conceição. Agora só em Toronto.
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