UOL Esporte - Pan 2007
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Arquivo Pessoal

Nome completo:
Nilze Mayume Higa

Data e local de nascimento:
27/02/1984, em São Paulo (SP)

Peso/Altura:
60 kg /1,67 m

Residência:
Pirassunuga (SP)

Posição:
Arremessadora

Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007

Campanha no Pan do Rio:
Sétimo lugar

Nilze Higa

Decidida, Nilze começou no softbol aos 9 anos como arremessadora no São Paulo Gigante Beisebol e Softbol Clube. Nunca deixou a posição, nem o time. Tem uma companheira de softbol mais que especial. A irmã Erika Kaori, que iniciou no esporte logo depois dela. Por conta da pouca diferença de idade entre as duas, um ano e dois meses, elas sempre jogaram juntas e são exemplo que cumplicidade e garra.

A exemplo de todas as jogadoras da seleção, ela divide o tempo entre o esporte e a vida profissional. Atualmente, com 21 anos, Nilze cursa o quarto ano da Faculdade de Engenharia de Alimentos da USP, em Pirassununga. Viaja todos os finais de semana para treinar softbol com a seleção em São Paulo e buscar melhorar seu condicionamento físico durante a semana, esteja onde estiver. "Quando é possível vou para o campo de futebol da Faculdade para arremessar. Faço exercícios físicos até mesmo no meu apartamento de estudante. Tenho que me dedicar para o Pan", contou meio a sua preparação para o evento continental

Para ela, a seleção norte-americana de softbol é a perfeição no esporte, assim como o futebol brasileiro é para o mundo. É um modelo a ser seguido, principalmente com relação à técnica, velocidade e disciplina. "O softbol brasileiro está distante da qualidade das norte-americanas. Precisamos seguir o exemplo de estratégica de jogo, mecânica do movimento, potência e velocidade delas".

Nilze acredita que, com a estréia nos Jogos Pan-Americano, o softbol ganhará força no país. "É uma grande chance de divulgação. O esporte precisa ser popularizado". Cautelosa, não sonhava com a medalha, mas espera surpreender as adversárias. Conseguiram surpreender Porto Rico, que perdeu na decisão de sétimo e oitavo lugares por 1 a 0. Nos jogos contra Colômbia, Estados Unidos e Cuba as brasileiras tiveram pela frente derrotas, mas ficou a experiência de jogar contra uma das melhores seleções do mundo, os EUA.