ESCOLHA UM ATLETA Camila Ariki Cinthia Kudo Cynthia Takahashi Juliana Katia Abe Marcinha Mariana Martha Mary Nilze Patrícia Simone Miyahira Simone Suetsugu Tathiane Vivian

Caçula da seleção, Kátia Abe, de 18 anos, exalta a disciplina no softbol, muito por causa da ascendência japonesa das jogadoras e comissão técnica da seleção brasileira. "Eu jogava tênis antes, mas por causa da disciplina e tal, comecei no soft. A gente convive todo final de semana, tem treino e tal. A gente é bem disciplinada", explica a defensora.

Kátia começou no esporte aos seis anos de idade no seu clube em Cotia, onde é sócia. O pai imitou alguns amigos, que já tinham colocado suas filhas no softbol, e fez o mesmo com a atleta. "Tem dois anos e meio que eu estou na seleção", afirma.

Mesmo assim, a jogadora se dedica com afinco aos treinamentos. Além disso, faz musculação na academia por conta. "Cada uma faz em uma academia diferente. Sai do nosso bolso. Tem ainda algumas meninas que estudam fora", explica.

Tanto treino e dedicação fizeram Kátia sonhar longe. Apesar de amador e pouco reconhecido, ela se mostrava otimista com o resultado da seleção nos Jogos Pan-Americanos do Rio. "Como é a primeira vez que a gente tá indo para o Pan, o nosso objetivo é subir pódio. A gente acredita que não é impossível. A gente está treinando dois anos e meio já", diz.

Entretanto, não foi o que aconteceu. O Brasil só venceu uma vez, a última. Com 1 a 0 sobre Porto Rico, Kátia e suas companheiras conseguiram não ficar em último lugar. O maior medo da jogadora era, naturalmente, o time dos EUA, tricampeão olímpico. Mas o Brasil perdeu não só para os Estaods Unidos, como para a Colômbia e Cuba

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