UOL Esporte - Pan 2007
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Nome completo:
Natalia Peixinho Sanchez

Data e local de nascimento:
12/05/1988, em São Bernardo do Campo (SP)

Peso/Altura:
50 kg / 1,60 m

Residência:
Vila Velha (ES)

Participações no Pan:
Rio-2007

Campanha no Pan:
Medalha de ouro por equipes geral, medalha de ouro por equipes com cordas, medalha de ouro por equipes com arco e maças

Natalia Peixinho

Em sua estréia no Pan, Natália ajudou o Brasil a encerrar a participação no Pan com a mesma campanha apresentada quatro anos atrás, em Santo Domingo-2003: três medalhas de ouro e uma de bronze.

O último ouro foi conquistado na prova que encerrou a modalidade no Pan, a disputa por conjuntos com três arcos e duas maças. Com Tayanne Mantovaneli, Nicole Muller, Daniela Leite e Luisa Matsuo, Natália fez uma atuação impecável e recebeu nota 14,750. Cuba ficou em segundo lugar, com 13,875, e o México em terceiro, com 12,900.

Os outros dois ouros foram conseguidos também pela equipe, na disputa geral e na prova de cinco cordas.

Ao se mudar de escola aos 8 anos, Natalia Peixinho conheceu a ginástica rítmica. Ela deixou o Colégio São Bernardo em 1996 para se mudar ao Ábaco, ainda no ABC Paulista, bem no momento em que o novo recinto fazia testes para formar uma equipe da modalidade.

A integrante da seleção brasileira lembra que “foi aprovada sem mesmo saber para que era” a prova e que seu alvo na ginástica era outro – o ramo hoje badalado pelo desempenho Daiane dos Santos, Diego Hypólito, Laís de Souza e companhia.

“Era ginástica olímpica que eu queria. Minha mãe depois falou que não era, que seria diferente. Eu meio que fui fazer obrigada. Nem sabia o que imaginar”, reconhece. “No final, até hoje não perguntei de onde ela havia tirado essa idéia.”

Natalia acha graça na ironia do espanto gerado pela aproximação à ginástica rítmica. Hoje, depois cerca de dez anos de dedicação, ela ainda se depara com a modalidade ainda um pouco escondida. “Isso é normal para a agente. Mas hoje ela já está mais desenvolvida. Ninguém nem sabia o que era isso há 12 anos.”

Mas Natalia não teve dificuldade para se adaptar à novidade. “Eu já fazia balé. Muita coisa então eu já tinha noção, mas não sabia o que se usava no esporte. Fiz alguns saltos, abertura, giros, essas coisas. Aí fui chamada.”