Avenida Salvador Allende, nº 6.555, Barra da Tijuca
R$ 68 milhões
O Riocentro é o centro nervoso do Pan-Americano, vai abrigar o centro de imprensa e a base da emissora oficial dos Jogos, além das arenas para 12 esportes nas duas semanas do evento. Como não podia deixar de ser, o local também está envolto em polêmicas.
Orçada em R$ 68 milhões, a adaptação do centro de convenções em complexo esportivo está a cargo da GL Events, empresa francesa envolvida nos Jogos Olímpicos de Sydney e Atenas. A empresa ganhou a concessão do Riocentro por 50 anos, em troca das obras. O processo de privatização foi cheio de problemas e é alvo de CPI no Rio de Janeiro.
Durante o Pan, o Riocentro será palco das disputas de boxe, esgrima, taekwondo, handebol, badminton, ginástica rítmica e de trampolim, tênis de mesa, judô, lutas, levantamento de peso e futsal. O local foi um dos poucos que recebeu um evento teste antes dos Jogos: o Desafio Internacional de Handebol, no meio de junho, no pavilhão 3, que abrigará também o futsal. Enquanto o evento estava sendo realizado, porém, os outros pavilhões ainda passavam por reformas e as demais arenas não estavam prontas.
Em um raio de 20 km da Vila Pan-americana, o Riocentro tem cinco pavilhões interligados, restaurante, 100 mil m² de área disponível e estacionamento com capacidade para 5 mil carros e 60 ônibus - que, durante o Pan, será utilizado apenas pela Família Pan, autoridades, mídia e caminhões de geração de imagens para TV.