UOL Esporte - Pan 2007
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Divulgação

Nome completo:
Dáfani de Figueiredo

Data e local de nascimento:
02/04/1982, em Florianópolis (SC)

Peso/Altura:
54 kg / 1,64 m

Residência:
São Paulo (SP)

Categoria:
até 60 kg

Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007

Campanha no Pan do Rio:
Eliminada na primeira fase

Dáfani de Figueiredo

Como era esperado, os pais não acreditavam na permanência de Dáfani no caratê. "Eles falavam que não era um esporte para meninas", conta. Como que posto o desafio, ela provou o contrário quando venceu a primeira competição de que participou.

Pouco tempo depois, quando competia em nos Jogos Abertos de Santa Catarina, foi lhe colocado outro desafio. "Me falaram que eu não tinha condições de conseguir pódio". Duvidar de seu potencial foi o bastante para motivá-la. "Eu me inscrevi representando uma cidade pequena, chamada Palhoça, e consegui ser a campeã", lembra.

Com o tempo de treinamento no caratê, Dáfani conseguiu conquistar o Campeonato Pan-Americano em 2005 e o Sul-Americano em 2006. Mais dois desafios superados. Mas desde 2003, tem um sonho que pretendia realizar em 2007: conquistar a medalha de ouro do Pan 2007. "Comecei a ter esse sonho quando assisti aos Jogos Pan-Americanos passados", revela.

Não conseguiu. A última carateca brasileira a entrar no tatame ficou fora da semifinal ao conseguir apenas uma vitória, por 3 a 1, contra a mexicana Bertha Gutierrez. Nas outras duas lutas, foi derrotada por 3 a 1 para Kariu Torres, da Venezuela, e a dominicana Heidy Rodriguez, por 2 a 1. A brasileira terminou a competição como a última do grupo.

E na tentativa de chegar ao pódio, a carateca contou com cerca de cinco horas de treinamentos diários e sem muito descanso. Afinal, embora tenha se formado em engenharia agrônoma, a escolha foi deixar a formação acadêmica de lado para se dedicar somente ao Pan.

Nesse projeto de integração total, uma coincidência a ajudou: o namorado Irineu Loturco Filho é seu preparador físico. Com tantas doses nada homeopáticas da modalidade, ela admite: "Na verdade eu respiro caratê".

Há, porém, um artifício quase secreto que ela garante que fez uso durante as competições dos dias 25 a 27 de julho. "Luto sempre com uma calcinha vermelha", contou falando da sorte que a cor lhe traz.