Rua Professor Eurico Rabelo, s/nº, portão 18, Maracanã
R$ 230 milhões
Um dos cartões postais do Rio de Janeiro, o complexo do Maracanã vai receber as cerimônias de abertura e encerramento do Pan, além dos jogos de futebol, vôlei e pólo aquático. O centro aquático Julio Delamare foi a primeira instalação a ser reformada para o Pan, recebendo, inclusive, o Mundial Júnior de natação em 2006.
O estádio do Maracanã e o ginásio do Maracanãzinho, porém, demoraram muito mais para ficar prontos. O estádio, que foi por muito tempo o maior do mundo, ficou fechado entre 2005 e 2006 para obras de modernização, foi reaberto após pressão dos times cariocas para a disputa do Campeonato Brasileiro do ano passado e seguiu aberto até o início de junho, quando, por pressão da organização do Pan, foi finalmente fechado para os Jogos. A parte central do gramado foi retirada para o palco da cerimônia de abertura e a pira pan-americana foi montada na lateral, no nível do campo.
No Maracanãzinho, as obras foram interrompidas várias vezes, uma delas porque a construtora responsável pela reforma faliu no meio da reforma. As obras do ginásio, porém, só aceleraram no início do ano, quando o governo do estado recebeu do governo federal um aporte de verbas.
Inaugurado no dia 30 de julho, o Maracanãzinho é um ginásio completamente diferente do de 2005, quando foi fechado. O piso foi rebaixado, a estrutura das arquibancadas foi modificada, o teto, reformado. Hoje, o local conta com climatização, locais numerados e um placar estilo NBA.
O complexo inclui ainda o Estádio de Atletismo Célio de Barros, que só será usado como centro de convivência durante o Pan.
Capacidades: Estádio do Maracanã - 95.000 pessoas - custo: R$ 132 milhões, Ginásio do Maracanãzinho (vôlei) - 13.000 pessoas - custo R$ 92 milhões, Parque Aquático Júlio Delamare (pólo aquático) - 3.000 pessoas - custo R$ 6 milhões