Na telinha: os Jogos de 71 são os primeiros transmitidos pela televisão para o Brasil. A transmissão aqui era após 21h.
Não valia a pena: com duas medalhas no Pan de 67, Nelson Pessoa não foi a Cáli porque o COB achou muito custoso o transporte dos animais do haras do cavaleiro, na Bélgica, para a Colômbia.
Protesto: o porto-riquenho Amado Morales, terceiro no arremesso de dardo, protestou no pódio contra os EUA. A vitória da prova foi de um norte-americano, Cary Feldman. Morales levantou o punho e virou de costas para Feldman enquanto tocava o hino dos EUA, contrário a sua política imperialista.
Sozinho: o único atleta do Paraguai no Pan foi Emilio Javier Abreu de Gasparin, de 17 anos. Conhecido como "El Solitário", ele virou atração na Vila Pan-Americana. Competindo nos 200 m medley, Gasparin media 1,71 m e fazia sucesso com as mulheres. Nas piscinas, nem tanto. O atleta não passou das eliminatórias.
As ensaiadas e o queimado: na cerimônia de abertura, 12 mil dançarinas (quatro vezes o número de atletas) fizeram danças regionais com trajes tradicionais e passos sincronizados. No acendimento da pira, o ex-atleta Jaime Aparício se queimou.
Cadeia: entre as medidas de segurança das autoridades colombianas, a polícia local prendeu vários ladrões conhecidos, mas não incriminados antes do evento.
De fora: Simone ficou no banco e viu o Brasil, jogando em casa, levar o bronze no Mundial de 1971 de basquete feminino. E acabou cortada para o Pan de Cáli, no qual o Brasil ficou com o ouro. Anos depois a jogadora do São Caetano entraria para a carreira artística e se tornaria uma das cantoras mais famosas da MPB nos anos 70 e 80.
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