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Barbados

Velocidade é arma local para chegar ao pódio

Arte UOL

Quando o assunto é qualidade de vida, a pequena e superpovoada ilha do Caribe é a medalha de bronze das Américas. Atrás apenas de EUA e Canadá, Barbados é o terceiro colocado no continente no IDH (índice da ONU que mede o desenvolvimento humano). Isso graças à alfabetização em 99,7% da população, à excelente distribuição de renda, ao histórico de democracia parlamentarista e economia dinâmica (como outras ilhas caribenhas é também um paraíso fiscal).

Colônia britânica independente desde 1966, com 90% de população descendentes de escravos do ciclo açucareiro, Barbados tem outro dado grandioso: o país é com maior densidade populacional da América e o oitavo do mundo, com 647 habitantes por quilômetro quadrado.

Na economia, o açúcar perdeu importância para o turismo no começo da década de 1990. Navios transatlânticos atracam com milhares de turistas para ver as praias e mergulhas nas águas límpidas. Recentemente, a cantora Rihanna, do hit Unfaithful, levou fama à ilha do Caribe também. Nascida em Barbados, a nova celebridade norte-americana tem casa no país e é freqüentemente fotografada por lá.

Os belos campos de críquete são outro atrativo. O esporte, o favorito dos barbadianos, faz tanto sucesso por lá (e no resto das ilhas de passado inglês) que a Copa do Mundo de críquete de 2007 teve a final disputada em Barbados. A seleção local, porém, não disputou a competição.

Apesar da paixão pelo críquete, os esportes de velocidade é que rendem lucros em termos de medalhas ao país. Velocistas do atletismo, do ciclismo e da natação costumam surpreender em torneios internacionals.

O ciclista Ken Farnum foi o primeiro atleta de Barbados a participar de uma Olimpíada. Nos Jogos de 2000, em Sydney, o maior feito: Obadele Thompson foi medalha de bronze na tradicional prova dos 100 m do atletismo. O norte-americano e recordista mundial Maurice Greene foi ouro.

Obadele virou mito no país. Perto dos 31 anos atualmente, ele ganha as manchetes dos jornais novamente por causa do seu casamento com a velocista dos EUA Marion Jones. A cerimônia deverá acontecer em Barbados. Jones, que conquistou três ouros em 2000, teve sua carreira manchada por acusações de doping.

As substâncias proibidas também foram motivos de controvérsia na ilha há três anos. Depois de dois ouros no Pan de 2003, em Santo Domingo, o ciclista Barry Ford foi pego no exame antidoping. As medalhas (inéditas para Barbados na história da competição) foram invalidadas. Em 2005, Ford teve outro caso divulgado e está suspenso.

Para o Pan do Rio de Janeiro, a velocidade ficará por conta da natação. Nicholas Neckles é o atual destaque de Barbados e foi medalha de ouro nos 50 m, 100 m e 200 m nos últimos Jogos da América Central e Caribe.

Quadro de medalhas de Barbados

Países OuroOuro PrataPrata BronzeBronze Total
1963 São Paulo 0 0 3 3
1967 Winnipeg 0 1 0 1
1971 Cáli 0 1 0 1
1975 Cidade do México 0 0 1 1
1999 Winnipeg 0 1 1 2
2003 Santo Domingo 0 0 1 1
TOTAL DE MEDALHAS 0 3 6 9