Esparadrapo que quase desclassificou EUA reaparece, mas legalmente

Do UOL, em São Paulo

  • Rob Schumacher/USA Today Sports

    Esparadrapo na mão de Michael Weiss quase tirou a prata dos EUA no 4x200 livre

    Esparadrapo na mão de Michael Weiss quase tirou a prata dos EUA no 4x200 livre

O esparadrapo na mão do nadador Michael Weiss que quase tirou a medalha de prata dos Estados Unidos no revezamento 4x200 livre masculino voltou a aparecer nesta quinta-feira (16). Dessa vez, a proteção na mão esquerda foi usada durante a prova dos 400m medley, mas o atleta não corre nenhum risco de ser desclassificado.

Diferentemente do que aconteceu na quarta-feira, o uso do esparadrapo foi devidamente notificado antes da prova dos 400m medley, em que Weiss se classificou para a final com o segundo melhor tempo de sua bateria.

"Não esperava que (o esparadrapo) fosse virar um grande problema. Tive um problema na prova anterior e precisei usar. O que houve foi uma confusão entre os árbitros", explicou Michael Weiss ao "SporTV".

O uso do esparadrapo é proibido pelas regras da FINA(Federação Internacional de Natação). No artigo SW 10.8 de seu código, a entidade determina que "nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir qualquer objetivo adicional ou maiô que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou resistência durante uma competição (tais como luvas, pés de pato, etc)...Nenhum tipo de adesivo no corpo é permitido, a menos que aprovado pelo Comitê de Medicina Esportiva da FINA".

Depois de entrar com recurso alegando que a bandagem deveria ter sido barrada no banco de controle antes da prova, os Estados Unidos conseguiram reverter a decisão e recuperaram a medalha de prata. O ouro ficou com o quarteto do Brasil.

Se quiserem, Canadá e Venezuela, terceiro e quarto colocado na prova, respectivamente, ainda poderão recorrer da decisão. Por causa disso, a premiação do revezamento 4x200 livre masculino foi adiada e acontecerá na noite desta quinta-feira.

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