Belize é visitante assídua do Pan, não do pódio
Apesar de ter participado de 10 das 14 edições dos Jogos Pan-Americanos, Belize tem pouquíssima tradição no evento. Em apenas duas ocasiões o país conquistou medalhas (softbol em 1979 e 1983).
O país também coleciona resultados pífios em outras competições. Nos Jogos Centro-Americanos e do Caribe de 2006, Belize não conquistou nenhuma medalha. Nas Olimpíadas, os belizenhos colecionam nove participações e nenhuma medalha. Por isso, os atletas irão ao Pan do Brasil com o intuito de ganhar mais tarimba internacional, com remotas chances de subir ao pódio.
Único país continental da América Central que tem o inglês como idioma principal, Belize tornou-se independente apenas em 1981. Colonizada pelo Reino Unido, a nação era chamada de Honduras Britânicas (a mudança de nome aconteceu somente em 1973).
O “carro-chefe” da economia de Belize é o turismo. Porém, problemas como o tráfico de drogas, a violência urbana, e a incidência do vírus HIV assolam o país. Além disso, por ter clima quente e úmido, fica sujeito a fenômenos naturais como furacões e tempestades, principalmente entre o mês de maio e novembro.
Um desastre natural, inclusive, fez o governo local mudar a capital do país. Em 1961, após a destruição causada pelo furacão Hattie, os belizenhos decidiram que era muito arriscado deixar a capital na Cidade de Belize, que fica abaixo do nível do mar. Assim, mudaram a sede de governo para Belmopan, no centro do país.
Esportivamente inexpressivo, Belize tem um grande rival no campo político: a Guatemala. Os guatemaltecos até hoje reinvindicam uma boa parte do território de Belize.