Data e local de nascimento:
23/08/1983, em São Paulo (SP)
Peso/Altura:
70 kg /1,88 m
Residência:
Pesaro (ITA)
Posição:
Oposto
Clube:
Scavolini Pesaro (ITA)
Participações no Pan:
Rio-2007
Campanha no Pan-07:
Prata
Mari
Mari é uma das maiores revelações brasileiras nos últimos anos. No Grand Prix 2004 fez sua estréia oficial com a camisa amarela e foi o destaque do time, arrebatando a confiança da veterana levantadora Fernanda Venturini. Ganhou fama repentina pela eficiência no ataque e, sempre séria, pela "frieza" em quadra. No Pan-Americano do Rio de Janeiro, no entanto, foi apenas coadjuvante na frustrante campanha da medalha de prata - perdeu a final para a rival Cuba.
Na Olimpíada de Atenas também não obteve o mesmo sucesso. Apesar de ter sido a maior pontuadora da seleção, Mari acabou marcada como uma das que não conseguiram colocar no chão as bolas decisivas na semifinal, contra a Rússia, quando que a seleção foi derrotada de virada, e eliminada. Na decisão do bronze, abalada, Mari foi substituída logo no primeiro set, e assistiu do banco sua equipe perder a medalha para Cuba. Até hoje a jogadora é apontada como uma das "culpadas" pela derrota.
Neta de russos e alemães, Mari descobriu o vôlei aos 14 anos, quando em uma consulta médica foi incentivada a praticar o esporte. O seu primeiro time foi o Rolândia, no interior do Paraná. Depois, jogou em Londrina, como meio-de-rede. Apenas quando foi para as categorias de base do Osasco, em 2000, é que passou a atuar na ponta. Versátil, joga também como oposto. E foi nesta posição que ganhou a vaga no Pan.
No Osasco, Mari ganhou uma oportunidade na equipe titular no Campeonato Paulista de 2003, quando as principais jogadoras do time estavam na seleção.
A atleta não desperdiçou a chance. Com um jeito frio e inteligente, Mari comandou a equipe rumo ao título e foi "efetivada" pelo técnico José Roberto Guimarães. Mari correspondeu em quadra, sendo uma das melhores jogadoras do Osasco, suprindo a ausência de Paula Pequeno, machucada. Na Superliga 2003/2004, campeã, ela foi eleita a revelação do torneio, além de ganhar prêmios como melhor ataque e maior pontuadora. No ano seguinte voltou a ganhar a competição, mas atuou muito pouco, porque precisou passar por uma cirurgia no ombro direito.
Mari voltou de fato às quadras em 2006, quando conquistou o Grand Prix e o vice-campeonato mundial com a seleção. No mesmo ano ela deixou o Osasco e se transferiu para o Pesaro, time do técnico José Roberto Guimarães na Itália.