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Aos 27 anos, a nadadora Monique Ferreira é uma das veteranas da natação brasileira, tendo disputado o terceiro Pan no Rio de Janeiro. E a atleta não decepcionou: foi prata no revezamento 4x100 m livre e bronze nos 200 m livre.

E Monique chegou ao Pan credenciada pelas duas primeiras vagas para as provas de 200 m e 400 m livre. Atrás dela, Manuella Lyrio, sua companheira de Pinheiros.

Monique credita à amiga a boa performance. "Ela está sempre tão disposta que acabou me incentivando também. Ela é a novata, mas eu que acabei me motivando mais e, com isso, adquirindo bons resultados", diz Monique sobre Manuella, de apenas 17 anos. Quem ouve não imagina que, depois de Atenas, desmotivada, Monique chegou a pensar em deixar as piscinas.

Monique Ferreira fez parte da primeira equipe feminina de revezamento brasileira que chegou a uma final olímpica, quando bateram o recorde sul-americano e terminaram na sétima colocação no geral. Nos 400 m livre, a nadadora foi eliminada na estréia.

Monique começou a nadar aos três anos de idade, por influência da mãe. Aos sete, passou a disputar as primeiras competições pelo Botafogo. Os bons resultados e o ciclo de amizades que construiu no clube a fizeram permanecer ligada à modalidade.

Logo a nadadora recebeu as primeiras convocações para as seleções de base e trocou o Botafogo pelo Fluminense, por onde permaneceu por dois anos. Em 1998, foi chamada pela primeira vez para a seleção nacional absoluta. No ano seguinte, passou a defender as cores do Flamengo, onde ficou até 2002.

Estreou em Pans em Winnipeg-1999, quando ajudou a equipe brasileira do revezamento 4x200 m livre a conquistar a medalha de bronze. Quatro anos mais tarde, em Santo Domingo, repetiu o terceiro lugar no pódio, desta vez nos 400 m livre.

Antes, no Mundial de Barcelona, fez parte do time do revezamento 4x200 m livre que garantiu a vaga olímpica para o Brasil. Mais tarde, no Troféu Brasil deste ano, Monique confirmou seu lugar no quarteto.

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