Data e local de nascimento:
22/05/75, em São José dos Campos (SP)
Peso/Altura:
65 kg / 1,77 m
Residência:
São José dos Campos (SP)
Prova:
100 m costas
Participações no Pan:
Havana-91, Mar del Plata-95; Winnipeg-99 e Rio-2007
Campanha no Pan do Rio:
Prata nos 100 m costas e bronze no revezamento 4x100 m medley
Fabíola Molina
Depois de ficar fora do Pan-Americano de Santo Domingo-2003, Fabíola Molina voltou a disputar a competição no Rio de Janeiro. E conquistou dois pódios. A brasileira ganhou a medalha de bronze no revezamento 4x100 m medley, e a prata no 100 m costas, com direito a quebra de recorde brasileiro com 1min02s18 .
A nadadora baixou sua própria marca em 20 centésimos, antes de bater duas vezes seu recorde nos 50 m costas, prova que não faz parte do programa do Pan. Nas eliminatórias, ela registrou 29s04 antes de subtrair outros dois centésimos na semifinal. Mesmo não avançando à decisão em nenhuma das duas provas, Fabíola buscou motivação em seu desempenho.
“Estou me sentindo uma menina e feliz com este novo recorde. Baixar nossos tempos é uma sensação muito gostosa. Só tenho que agradecer a Deus, por me dar saúde para conseguir isto”, disse, na ocasião.
Fabíola começou a nadar ainda criança, por influência dos pais, que, aliás, se conheceram no clube de natação. Aos 10 anos, passou a competir, já no nado costas, que sempre foi sua especialidade. A primeira vez que integrou a seleção brasileira foi em 1990, para participar do Sul-Americano da Venezuela.
Os Estados Unidos fizeram parte da formação da atleta que se formou em Artes Cênicas na Universidade do Tenesee e também morou em Nova York e Coral Springs, onde treinou com Michael Lohberg. O período nos Estados Unidos precedeu a única participação da atleta em Olimpíadas até agora.
Em Sydney-00, Fabíola competiu nos 100 m costas e nos 100 m borboleta, mas parou nas eliminatórias nas duas provas. Um ano antes, no Pan de Winnipeg, ela foi bronze no revezamento 4x100 m medley, repetindo o feito de Mar del Plata-95, quando também ficou em terceiro lugar nos 100 m costas.
Ao ficar fora do Pan de 2003 e das Olimpíadas de 2004, a nadadora enfrentou uma fase de desânimo, mas resolveu recuperar a vontade de treinar para participar dos Jogos do Rio. Aos 32 anos, ela será a mais experiente atleta da equipe feminina de natação, já que estreou em Pan-Americanos aos 16 anos, em Cuba. E já se prepara para buscar uma vaga nas Olimpíadas de Pequim, no ano que vem.
Só depois disso pensará em deixar as piscinas, ao menos como atleta. Casada com Diogo Yabe, que também representará o Brasil nos Jogos, ela já tem uma atividade paralela ao esporte: é dona de uma grife de biquínis e moda esportiva, da qual também é garota-propaganda.