UOL Esporte - Pan 2007
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Nome completo:
Sanderlei Claro Parrela

Data e local de nascimento:
07/10/1974, em Santos (SP)

Peso/Altura:
80 kg /1,94 m

Prova:
400 m rasos e 4 x 400 m rasos

Residência:
Presidente Prudente (SP)

Participações no Pan:
Winnipeg-1999 e Rio de Janeiro-2007 (SP)

Campanha no Pan-2007:
Sexto lugar no revezamento 4 x 400 m; 17º lugar nos 400 m

Sanderlei Parrela

Sanderlei Parrela integrou o revezamento 4 x 400 m do Brasil que terminou em sexto lugar no Pan-Americano. Na prova individual, ficou na 17ª colocação geral. Resultados apenas regulares para quem já brilhou em competições internacionais.

Em 1999, ele foi vice-campeão mundial, perdendo somente para o norte-americano Michael Johnson, que anotou a melhor marca da história nessa prova. O desempenho no Mundial de Sevilha, na Espanha, garantiu-lhe a classificação para as Olimpíadas de Sydney-2000.

Mas foi então que ele enfrentou o período mais tenso de sua carreira. Um dos favoritos na disputa olímpica, ele foi acusado de uso de doping. O brasileiro ficou sabendo do resultado da amostra A em 29 de junho de 2000, um dia após conquistar o ouro nos 400 m rasos no meeting de Atenas, na Grécia. Após a notícia, desistiu do Grand Prix de Zagreb, na Croácia, e retornou aos EUA, onde morava com sua mulher Gilvaneide Parrela.

Acreditando que era inocente e que o doping estava errado, Sanderlei viajou para a Austrália, onde aguardou o resultado final. Dois dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos recebeu a notícia: o doping não foi confirmado e Parrela disputou a prova dos 400 m rasos. Mesmo com todas as dificuldades que enfrentou durante o julgamento, conquistou um quarto lugar.

Um ano antes das Olimpíadas, na mesma temporada em que foi vice-campeão mundial, ele havia competido em seu primeiro Pan (Winnipeg-1999), no revezamento 4 x 400 m, e ao lado de Eronildes dos Anjos, Anderson Santos e Claudinei Quirino. Conquistou a medalha de bronze.

Foi em Santos, sua cidade natal, que ele começou no atletismo. Quando seu pai, que é capitão aposentado da Polícia Militar, o levou para cortar o cabelo no Clube da Polícia Militar de Santos, algo chamou a atenção do jovem. Atletas estavam treinando atletismo na pista. Muito curioso, o garoto ficou observando os policiais.

Com incentivo do pai, que queria que o filho seguisse carreira no esporte, Parrela começou a fazer aulas no clube. Evoluiu rapidamente, e aos 18 anos, foi encaminhado pelo técnico do clube aos EUA, para treinar com Luis Alberto de Oliveira, seu técnico até hoje.