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Pioneira da natação trouxe nado para o Brasil

EFE

Nadadora Maria Lenk (de chapéu) introduziu o balé aquático no país

A prática do nado sincronizado é relativamente recente no Brasil. A ex-recordista mundial de natação Maria Lenk organizou em 1943, no Rio de Janeiro, a primeira mostra de um balé aquático no país. A ex-nadadora também organizou um grupo sem fins competitivos na Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, no Rio.

Já a primeira competição aconteceu na Associação Cristã de Moços do Rio, em 28 de julho de 1948, também com a organização de Maria Lenk. A fase competitiva do esporte, no entanto, só começou seis anos depois, durante os Jogos da Primavera, na antiga piscina do Fluminense. Em 1958, já com as regras oficiais traduzidas para o português, foi disputado o primeiro torneio oficial no país, o Campeonato Carioca.

O Brasil tem a hegemonia na América do Sul há mais de 20 anos. Em Jogos Pan-Americanos, o país possui quatro medalhas de bronze. A primeira foi conquistada logo na estréia, em 1963, quando oito brasileiras participaram dos Jogos de São Paulo.

A volta ao pódio aconteceria apenas em Winnipeg-99, quando as gêmeas Carolina e Isabela de Moraes ganharam a segunda medalha de bronze da modalidade para o Brasil. Em Santo Domingo-2003, elas repetiram o feito e a equipe também ganhou o bronze, quarenta anos depois da primeira medalha.

O nado sincronizado entrou para a programação dos Jogos Olímpicos em Los Angeles-1984, e o Brasil foi representado por Paula e Tessa Carvalho, que termnaram na 13ª colocação. No individual, Paula ficou na 11ª posição - a melhor do país em todos os tempos na modalidade.

O país voltou a competir em Seul-1988 e Barcelona-1992. Em 1996, quando passou a existir um Pré-Olímpico, o Brasil deixou de disputar as Olimpíadas pela primeira vez. Em Sydney-2000 e Atenas-2004, as únicas representantes do país foram Isabela e Carolina de Moraes, que chegaram à final nas duas oportunidades, com um 12º lugar.