UOL Esporte - Pan 2007
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Nome completo:
Daniela Polzin

Data e local de nascimento:
04/03/79, Rio de Janeiro

Peso/Altura:
48 kg/ 1,58 m

Residência:
Rio de Janeiro (RJ)

Categoria:
Ligeiro, até 48 kg

Participações no Pan:
Rio-2007

Campanha no Pan-2007:
Medalha de prata na categoria até 48 kg

Daniela Polzin

Estreante em Jogos Pan-Americanos, Daniela Polzin esteve na Olimpíada de Atenas na categoria ligeiro, ela conseguiu a prata. Bem diferente do que foi sua passagem pelos tatames gregos. Foram apenas um minuto e 24 segundos de luta com a chinesa Feng Gao, que lhe deu o golpe perfeito, o ippon. No Pan, foi diferente. Ela venceu duas rivais até ser derrotada na final para a cubana Yanet Bermoy, campeã mundial em 2005.

Na época das Olimpíadas, a judoca de 25 anos, que já tinha ficado de fora de Sydney por uma hérnia de disco, lamentava: "É muito frustrante trabalhar duro por tanto tempo e deixar as coisas acabarem assim, em um vacilo de segundos".

Agora, três anos mais tarde, a cabeça é outra. Treinando no Rio de Janeiro para a competição em "casa", Daniela viu muita diferença de quem era para quem é hoje. "Acho que cresci muito. A diferença é muito grande. Principalmente, de maturidade. Fora o ganho físico. Sou mais forte e mais veloz", diz ela, que continua com os mesmo 48 kg de Atenas.

Revelação do judô em 1999 após o Pan de Winnipeg, a atleta começou no esporte na adolescência, contra a vontade: achava que era coisa "de menino". Bastou uma semana de treinos para mudar de idéia. Agora, aos 28 anos, ela refuta a idéia e dá motivos para o pensamento ao contrário.

"O judô é um dos esportes mais democráticos. Pode o pobre e o rico, a mulher e o homem. Ele é unissex. O esporte é super plástico. Na verdade, naquela época, era uma atitude imposta muito mais machista", explica a judoca que não pôde estar no Pan de 2003, em Santo Domingo, por nova contusão.

Mais madura depois de Atenas e confiante no seu potencial, ela já dizia que ia em busca do pódio no Rio: "Vou trazer essa medalha de ouro". Para tanto, Daniela também parecia prever que enfrentaria a cubana Yanes Dermoi. "A minha maior rival é a cubana Yanes Dermoi. Já perdi três vezes e venci três vezes ela. Tem uma colombiana também que pode incomodar", explicava.

No futuro, Daniela pretende tentar uma profissão pouco difundida ainda no Brasil: a arquitetura desportiva. Tudo para aliar a profissão à sua paixão pelo esporte.