O primeiro recorde mundial quebrado em um Pan-Americano foi o do sargento Heulet Benner, dos Estados Unidos, que conseguiu 570 de 600 pontos possíveis no tiro rápido.
Campeão da maratona olímpica em Londres-1948, o argentino Delfo Cabrera repetiu a dose ao vencer em sua terra natal.
A vela não era um dos esportes mais valorizados no Brasil até o Pan de 51. As duas medalhas, ouro na classe Star, e prata na Snipe, surpreenderam muita gente.
O esgrimista Estevão Molnar voltou da Argentina com dois bronzes no peito. No sabre, ele conquistou uma medalha individualmente e ajudou a equipe brasileira no feito. As conquistas foram as primeiras do Brasil no esporte em competições internacionais.
Adhemar Ferreira da Silva precisou apenas da marca de 15,19 m para ficar com o ouro de Buenos Aires no salto triplo. No ano seguinte, na Olimpíada de Helsinque (Finlândia), o saltador quebraria o recorde mundial pulando mais de um metro mais longe (16m22).
Com ou sem ajuda dos árbitros, os pugilistas argentinos levaram todos os oito ouros em disputada nos ringues portenhos.
O norte-americano Robert Richard levou o ouro pan-americano no salto com vara com a marca de 4m50. Passados três dias, ele competiu em um meeting em Nova York e bateu o recorde mundial da prova com um salto de 4m77.
País mais pobre das Américas, o Haiti conseguiu a façanha de ganhar um bronze no primeiro Pan. A medalha veio no levantamento de peso, categoria pena (até 60 kg), com Joseph Charlot. Ele ergueu 285 kg.
PÔSTER
REPORTAGEM
O boxeador e o general argentino
Brasileiro roubado no ringue é festejado por Juan Domingo Perón