Medalhista do Pan põe futuro em cheque por carreira em engenharia

José Ricardo Leite

Do UOL, em Toronto (CAN)

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O dia de competições dos Jogos Pan-Americanos (12/07)23 fotos

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Venezuelana Genesis Rodriguez Gomez desmaiou durante tentativa de levantamento de peso na final do levantamento de peso 53 kg feminino. A atleta ainda voltou a tentar erguer o peso, conseguiu e levou a medalha de prata Imagem: AP Photo/Rebecca Blackwell

Vice-campeã do Pan de Toronto, Thalita Haas não sabe se continuará na patinação artística na próxima edição da competição, em Lima, no Peru, em 2019. Mesmo com a medalha de prata no peito, a atleta tem dúvidas sobre seu futuro no esporte por conta da falta de apoio e pelo outro caminho que pode traçar, como engenheira química.

""Eu não sei nem se estarei competindo no próximo Pan. Ano que vem é meu último na faculdade e vou ter que começar a trabalhar. Se eu conseguisse apoio e patrocinador, quem sabe eu conseguisse patinar por mais tempo, mas tendo que tirar do bolso é bem mais complicado", disse Haas, que estuda engenharia química na Fevale.

Aos 20 anos, Thalita só conseguiu ir a Toronto competir por conta das férias escolares. Como não pratica a patinação artística profissionalmente, ele chegou a cogitar ficar fora da disputa no Canadá por conta dos compromissos da faculdade.

"Esse ano meu professor me chamou para a iniciação científica, mas optei pela patinação. Não dava para conciliar. Que os professores me ajudem", disse Thalita, deixando o futuro no esporte em aberto. 

No Mundial terei que faltar às aulas e fazer provas no final do ano, provavelmente. "Vim porque estava de férias e é muito difícil conciliar com a faculdade. Treino sozinha, de domingo a domingo sem parar."

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