Os três principais nomes dos saltos ornamentais no país se mantiveram desde o último Pan, em Santo Domingo-2003. Com apenas duas medalhas, a equipe brasileira ficou aquém da quantidade de pódios da edição passada.
Este ano, porém, teve seu melhor resultado até então na competição: César Castro, grande destaque, mostrou que tem cacife para chegar à final olímpica, e foi superado apenas pelo atual líder mundial da prova do trampolim de 3 m, o canadense Alexandre Despatie, campeão mundial e vice-campeão em Atenas-04.
Quarto colocado em 2003, Castro comprovou que está em ótima fase. Pela Fina (Federação Internacional de Natação), o brasileiro é o quarto melhor do mundo no trampolim. A medalha de prata só lhe tranqüilizou quanto ao trabalho que será feito para Pequim-2008.
"Era bem o que eu esperava", afirmou Castro, com a medalha de prata no peito. "Sabia que o Despatie era o favorito, mas estou chegando nele aos pouquinhos. Antes, eram 40 pontos de diferença, que contrastava nosso nível. Hoje, não, fico 11 pontos atrás. São detalhes que vou trabalhar esse ano, e tenho confiança em ficar entre os melhores e levar uma medalha olímpica."
Os outros brasileiros, no entanto, não brilharam como Castro. No masculino, Cassius Duran cometeu um erro técnico no trampolim, e foi o último entre os finalistas, em 12º lugar. Duran também não foi bem na plataforma, ficando apenas a sétima colocação. Hugo Parisi, que tamvém disputou a prova, ficou em quinto.
Entre as mulheres, o principal nome da modalidade no país, Juliana Veloso levou a medalha de bronze em sua especialidade, a plataforma de 10 metros, mas ficou apenas em quarto lugar no trampolim de 3 metros. Na República Dominicana, Juliana havia conseguido a prata na plataforma e o bronze no trampolim.
Este ano, a saltadora ainda disputou uma terceira prova, sincronizada de trampolim, ao lado de Tammy Galera, mas a dupla também não passou do quarto lugar. Outra dupla, Evelyn Winkler e Milena Sae disputaram a prova de plataforma sincronizada, mas ficaram com a última colocação.