Avenida Ayrton Senna, 3.400, Barra da Tijuca
R$ 336 milhões
A Vila Pan-Americana é um dos grandes orgulhos do presidente do Comitê Organizador do Pan, Carlos Arthur Nuzman, que costuma sempre dizer que em nenhum Pan ou Olimpíada os atletas tiveram instalações tão boas. Não é para menos: o local é um condomínio de luxo com 17 prédios e todos os apartamentos já estão vendidos, em um dos maiores sucessos do mercado imobiliário brasileiro.
Esse sucesso, porém, não evitou os problemas. As obras de urbanização ficaram paradas por meses, esperando uma definição entre Prefeitura e construtora sobre a responsabilidade das obras. No final, a Prefeitura só aceitou a obra após receber ajuda financeira do Governo Federal.
Além disso, em maio as vias de acesso aos prédios cederam, abrindo grandes crateras. O motivo alegado foram problemas no projeto e a instabilidade do solo. Com isso, porém, as obras na Vila só terminam às vésperas da entrada dos atletas, no dia 3 de julho. Até mesmo na pré-abertura da Vila, no dia 28 de junho, quando algumas delegações já tinham suas equipes de preparação no local, operários trabalhavam na urbanização do local.
Em frente aos prédios, outro problema: um trecho da Avenida Ayrton Senna também afundou, em tubulações da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto), e as obras só ficam prontas no dia 3, data de abertura da Vila.
O custo total da Vila foi de R$ 336 milhões e parte disso foi financiado pela Caixa Econômica.