Data e local de nascimento:
22/01/1982, em Brasília (DF)
Peso/Altura:
75 kg /1,85 m
Residência:
São Paulo
Posição:
Ponta
Clube:
Finasa/Osasco
Participações no Pan:
Rio-2007
Campanha no Pan-07:
Prata
Paula Pequeno
Uma das principais jogadoras da atual geração do voleibol brasileiro, Paula Pequeno é conhecida tanto pela beleza quando pela disposição que apresenta nas quadras. E mostrou isso no Pan-Americano do Rio de Janeiro. Embora tenha feito parte da campanha de prata, que marcou mais um etapa negativa deste time, a ponta foi bem em todos os fundamentos e destacou-se positivamente.
Vaidosa, a jogadora do Finasa/Osasco é uma das musas da seleção. Ela conseguiu seu espaço na equipe com muita garra, superando períodos de ausência provocados por uma grave lesão no joelho e pela maternidade.
O vôlei entrou na vida da jogadora por intermédio da mãe e do irmão, que eram jogadores. Paula foi assistir a um jogo do irmão quando recebeu um convite para fazer um teste. A atleta, que dos 4 aos 13 anos foi modelo, resolveu então mudar de área pois achava que o esporte valorizaria mais a sua saúde.
A veia artística de Paula não se limitou às passarelas. Filha de um músico, ela quase virou cantora. Até hoje toca diversos instrumentos, como pandeiro, tan-tan, chocalho e surdo. Mas para sorte da seleção brasileira, foi mesmo o vôlei que encantou a atleta.
A carreira nas quadras começou em sua cidade natal, Brasília. Mas foi no Osasco, clube que defende há nove anos, que Paula conseguiu os seus principais resultados, como o tricampeonato da Superliga.
Pela seleção, ganhou sua primeira chance em 2002, quando algumas das principais equipes do país deixaram o time em protesto contra o técnico Marco Aurélio Motta. Campeã mundial juvenil no ano anterior, Paula esteve presente no Mundial de 2002, quando o Brasil terminou em sétimo lugar.
Mesmo após a queda de Motta, em 2003, Paula continuou sendo chamada. A atleta era nome certo no grupo que disputaria a Olimpíada de Atenas, em 2004, mas uma lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo a poucos meses dos Jogos na Grécia a tirou da competição.
O retorno aconteceu em 2005, quando o Brasil conquistou o título do Grand Prix e Paula foi eleita a melhor jogadora da competição. No final da temporada, a atleta anunciou que estava grávida. Assim, ficou outro ano afastada da seleção.
Após o nascimento da filha, Mel, Paula passou a treinar duro para conquistar uma vaga na equipe que disputaria o Mundial no Japão, em 2006. E mesmo sem ritmo de jogo ela foi convocada pelo técnico José Roberto Guimarães. No torneio, Paula atuou pouco, mas teve papel fundamental na concentração do time. Sempre bem disposta e brincalhona, ajudou a seleção a ficar com a medalha de prata no Mundial.