Data e local de nascimento:
24/11/1972, em Porto Alegre (RS)
Peso/Altura:
64 kg e 1,68 m
Residência:
Porto Alegre (RS)
Classe:
Snipe
Função:
Timoneiro
Participações em Pan-Americanos:
Mar del Plata-1995, Winnipeg-1999 e Rio-07
Participações em Pan-Americanos:
Ouro na snipe
Participações em Olimpíadas:
Sydney-2000 (26º lugar) e Atenas-2004 (8º lugar)
Alexandre Paradeda
Alexandre Paradeda confirmou a tradição do Brasil na classe snipe. Depois de ficar fora de Santo Domingo-2003, ele competiu no Rio com favoritismo e saiu com a medalha de ouro, atuando ao lado de Pedro Tinoco.
A vela acompanha Alexandre Paradeda, o Xandi, desde os primeiros dias de sua vida. Nascido em uma família de velejadores, o gaúcho viveu grande parte da infância acompanhando o pai no clube Jangadeiros, em Porto Alegre. Não havia outra forma de seguir seu destino a não ser de barco.
Aos 15 anos, conquistou os títulos brasileiro e sul-americano da classe Optimist, conhecida como o kart da vela. Os bons resultados continuaram na idade adulta, principalmente nas classes 470, em que ganhou diversos títulos brasileiros e sul-americanos, e Snipe, na qual foi campeão mundial em 2001, ao lado de seu irmão.
No esporte, porém, vitórias e decepções caminham lado a lado. Em 1996, ao lado de Bernardo Arndt (que também vai ao Pan, na classe Hobie Cat 16), Xandi venceu o Brasileiro e o Sul-Americano, e foi 12º no Mundial, antes de deixar escapar a vaga para Atlanta-1996 na seletiva nacional.
Em 1998, Alexandre passou a velejar ao lado de André Fonseca, com quem fez sua estréia em Olimpíadas, alcançando o 26º lugar na classe 470 em Sydney-2000. Com Bernardo Arndt, foi oitavo em Atenas-2004.
Em Pan-Americanos, a história de Xandi também é cheia de altos e baixos. Ele foi aos Jogos de Mar del Plata-1995, no qual foi quarto colocado, e Winnipeg-1999. Em 2001, com seu irmão, foi campeão mundial da classe Snipe. Mas em 2003, perdeu a vaga para Bruno Bethlen e Dante Bianchi, que foram para Santo Domingo-2003 e acabaram campeões.
Para o Rio-2007, a sorte virou. Desta vez Bethlen e Bianchi eram os favoritos, após o título brasileiro, conquistado uma semana antes da seletiva. Xandi e seu proeiro, Pedro Tinoco, porém, velejaram melhor e ficaram com a vaga, com decisão apenas na última regata.