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Militares usavam cama elástica em treinamento

Divulgação/CBG

Seleção brasileira de trampolim ainda tenta se firmar no cenário internacional

Criado como esporte em 1936, o trampolim acrobático chegou ao Brasil algumas décadas depois, em 1975. Foi o professor de educação física José Martins de Oliveira o responsável pela introdução da modalidade no país. Buscando popularizar o esporte, ele realizou inclusive demonstrações em São Paulo.

Logo, o trampolim já contava com um bom número de praticantes. Devido a seu uso em treinamentos do Exército, o esporte era praticado também no Colégio Militar do Rio de Janeiro, principal centro de treinamento brasileiro. Os estudantes tinham a modalidade como matéria obrigatória no currículo.

Embora só tenha desembarcado no Brasil como esporte nos anos 1970, as primeiras camas elásticas chegaram ao país duas décadas antes, via uso militar. A 1ª Brigada de Pára-Quedistas do Exército importou dos Estados Unidos os equipamentos para treinar seus soldados.

A primeira participação brasileira em um Campeonato Mundial, realizado desde 1963, aconteceu somente em 1990, na edição sediada pela Alemanha. O melhor resultado foi obtido em 1998, quando o carioca Rodolfo Rangel se tornou campeão mundial no duplo mini trampolim em Sydney, na Austrália.

No ano seguinte, ele tentou, mas não obteve vaga na Olimpíada de 2000, a primeira em que o trampolim foi disputado. Quatro anos mais tarde, mais uma vez, o Brasil ficou sem nenhum representante da modalidade em Atenas, na Grécia.

Mas se em âmbito internacional a situação brasileira era difícil, os resultados nas outras competições fizeram o país organizar, em 2001, o 1º Campeonato Sul-Brasileiro de Trampolim Acrobático, reunindo três categorias do esporte nacional.