Data e local de nascimento:
04/07/1967, em Guarapuava (PR)
Peso/Altura:
105 kg / 1,80 m
Residência:
Guarapuava (PR)
Categoria:
Fossa olímpica
Participações no Pan:
Indianápolis-1987, Santo Domingo-2003 e Rio de Janeiro-2007
Campanha no Pan do Rio:
9º na fossa olímpica
Rodrigo Bastos
Principal atleta da modalidade, Rodrigo Bastos já foi a três Pan-Americanos, e a duas Olimpíadas. No primeiro Pan, em Indianápolis-1987, conquistou o bronze na fossa olímpica por equipes. Em sua estréia olímpica, nos Jogos de Seul-1988, ficou com o sétimo lugar.
No ano seguinte, porém, abandonou o esporte, cansado com a rotina de viajar mais de 250 km aos fins de semana para treinar em Curitiba. Voltou em 2003, empolgado com a chance de disputar outra Olimpíada.
A investida deu certo: em Santo Domingo-2003, Bastos conquistou a medalha de prata, melhor resultado do país naquela competição. A conquista surpreendeu o próprio Bastos, que tivera uma forte enxaqueca, que o impediu de dormir na véspera da prova.
De quebra, obteve a vaga para Atenas-2004, além de um apoio até então inédito para um esportista da modalidade. Só por isso, Bastos já deixou seu nome marcado na história do esporte, ainda amador no país, já que evitou que o Brasil passasse duas Olimpíadas sem representantes.
Mas, se 2003 Bastos acertou 124 de 125 tiros, igualando recorde olímpico, em Atenas, no ano seguinte, marcou apenas 117, e amargou um 14º lugar, apesar da preparação intensificada.
Para o Pan do Rio, entretanto, o dentista de Guarapuava não fechou o consultório. Com a agenda cheia, não pôde deixar o país para os principais torneios internacionais, e lamentou a fraca preparação. Principal esperança de medalhas, Bastos estava desacreditado antes mesmo de o Pan começar. "Em comparação com Santo Domingo, minha preparação foi medíocre, muito aquém do que eu esperava, mas não foi possível", dizia.
E o resultado realmente não foi bom. Pela primeira vez não ganhou medalha em uma edição de Jogos Pan-Americanos, terminando a prova da fossa olímpica na 9ª posição.
Mesmo assim, Bastos refuta a idéia de parar de atirar. "Vou continuar enquanto conseguir conciliar as coisas, mas a falta de apoio e o alto custo são sempre dificultadores. É uma luta constante", lamenta.