Data e local de nascimento:
17/12/1973, em Belo Horizonte (MG)
Peso/Altura:
50 kg / 1,63 m
Residência:
Belo Horizonte (MG)
Categoria:
Até 49 kg
Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007
Campanha no Pan-07:
eliminada na 1ª fase
Valdirene Ferreira
Eliminada na primeira fase no Rio-2007, Valdirene anunciou que vai abandonar a carreira internacional. “Ano que vem, quero voltar a ter vida social”, anuncia a atleta, que faz planos para curtir a vida.
Valdirene começou a praticar taekwondo há 14 anos. Seu gosto por artes marciais a levou a uma academia, onde assistiu a diversas aulas, até decidir qual fazer. “Sempre gostei muito de esporte. Conheci judô, kung fu até que gostei do taekwondo”, lembra a atleta.
“Fiquei tentando vários horários de aulas, porque não tinha meninas treinando. Até que um dia, à noite, achei três outras alunas. Gostei logo de cara”, conta Valdirene, que diz que os conselhos do treinador a fizeram continuar no esporte.
“Tinha um bom alongamento, o que me ajudou bastante. Logo me disseram: ‘Você vai ser uma atleta de competição’. Aí já comecei com a ilusão de ser atleta”, diz. Aos 18 anos, Valdirene começou a disputar torneios.
Com dois meses, conseguiu a faixa amarela. “Todos me diziam que eu era precoce, porque geralmente só se consegue com 8 meses de treinos”, avalia Valdirene. Com um ano, ganhou a faixa vermelha. Não demorou muito até sagrar-se campeã mineira e chegar à faixa preta.
O principal obstáculo de Valdirene era conciliar os treinos, cada vez mais puxados, com seu segundo esporte, o futsal. “Um pouco antes do taekewondo eu comecei futebol de salão. Era zagueira. Levava os dois juntos, mas teve uma hora que tive que decidir. O futebol machuca muito; às vezes eu jogava no sábado e ficava quebrada para treinar no domingo."
Focada, o objetivo seguinte era chegar à seleção, o que aconteceu em 2001. Medalhista de bronze no Holanda Open no ano passado, Valdirene faz planos muito diferentes para o futuro.
“Penso em fazer cursinho e estudar para prestar veterinária. É um sonho antigo”, revela, mas não descarta acompanhar de perto o taekwondo. “Posso até continuar, mas como auxiliar técnica talvez. Quem sabe..”, analisa ela, que está cansada da rotina rígida de atleta. “Estou nisso há bastante tempo já, e é muito difícil ter que se preocupar com o peso toda hora, não poder ficar numa festa até tarde, acampamento, praia no carnaval, nada. Vou poder ir todo fim de semana no McDonald´s".