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Tathiane nasceu em Maringá, no Estado do Paraná, e pratica o esporte desde os 8 anos. Descobriu o softbol por intermédio dos pais Frank e Tiemi Misawa. Atualmente, a modalidade faz parte de sua rotina diária.

Por conta do Pan-Americano, deixou temporariamente os estudos no cursinho pré-vestibular com o intuito de aprimorar a técnica e melhorar o preparo físico. "O softbol é minha paixão. Participar dos Jogos Pan-Americanos é uma grande responsabilidade, por isso intensifiquei meus treinos. Todos os dias de manhã corro no campo, de tarde faço academia e no fim do dia treino rebatidas”, contou antes de competir na Cidade Maravilhosa.

Foi justamente ela que marcou o único ponto brasileiro do softbol no Pan. Contra Porto Rico, no jogo de despedida da seleção, válido para definir o sétimo e oitavo lugares. Nos outros jogos, a Tathiane não acertou a mão e o Brasil perdeu para Colômbia, Estados Unidos e Cuba.

Depois do Pan, Tathiane pensa em retomar seus estudos, porém com a esperança de um convite para se profissionalizar no esporte. Sempre com muito otimismo, ela dizia acreditar na qualidade e preparo da seleção do Brasil e comparou às norte-americanas, que conquistaram a medalha de ouro no torneio. "Não estamos muito atrás das americanas. A diferença é que elas têm mais malícia de jogo e experiência. A melhor seleção, na minha opinião, é a do Brasil", contou antes de ir ao Rio. Com apenas o sétimo lugar, Tathiane tem, pelo menos, a lembrança de a única rebatida que resultou em ponto brasileiro ter sido dela.

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