ESCOLHA UM ATLETA Camila Ariki Cinthia Kudo Cynthia Takahashi Juliana Katia Abe Marcinha Mariana Martha Mary Nilze Patrícia Simone Miyahira Simone Suetsugu Tathiane Vivian

Patrícia sempre foi reserva do time e quase nunca era convocada para as seleções dos campeonatos. Pensou que não tinha habilidade e cogitou por diversas vezes abandonar o softbol.

A partir daí, iniciou um intenso processo de dedicação ao esporte. Com o incentivo e investimento do pai, Patrícia se destacou como rebatedora. Deste processo nasceu uma atleta que atua no Gigantes Beisebol e Softbol Clube. Em 2005, seu nome estava entre os 70 da primeira seleção para os Jogos Pan-Americanos.

Hoje, esta paulistana de 20 anos, cursa o segundo ano da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e se esforça ainda mais para dividir tempo e concentração entre o esporte e o estudo. Para isso, Patrícia sempre encontra na família o grande ponto de equilíbrio. "Vou jogar o Pan não somente pelo Brasil e não somente pelo softbol. Vou jogar o Pan, principalmente, pelos meus familiares que sempre me apoiaram e estiveram por perto quando precisei", contou antes de competir no Rio.

O resultado que o time mostrou, porém, não foi dos lá mais satisfatórios. Ficou em sétimo lugar com apenas um ponto marcado. A corrida foi no jogo contra Porto Rico, que definiu quem seria o sétimo e quem seria o oitavo. Com outras três derrotas na campanha, Patrícia conseguiu, pelo menos, mostrar uma vez o gosto da vitória para a família.

Ela acredita que Pan foi um caminho importante de divulgação. E mais, significou uma abertura de porta para a popularização do softbol no Brasil. E mesmo com os estudo que tomam um pouco do seu tempo, ela diz que continuará "jogando se não for pela seleção, que seja pelo meu clube".

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