Data e local de nascimento:
25/07/1985, em São Paulo (SP)
Peso/Altura:
63 kg /1,70 m
Residência:
São Paulo (SP)
Posição:
Defensora
Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007
Campanha no Pan do Rio:
Sétimo lugar
Juliana Shibata
Amor e dedicação. Essas são as palavras que resumem a relação de Juliana com o softbol. "Esse esporte é simplesmente minha vida". O primeiro contato foi aos 7 anos quando ela jogava em um campo improvisado, num pedacinho de terra plana no sítio da família em Atibaia. Era o lazer do final de semana. Seu pai Eiji Shibata foi jogador de beisebol e introduziu, logo cedo, a pequena Juliana no esporte.
Com o tempo, o lazer tornou-se a grande paixão. "Tenho amor pelo softbol, que se tornou maior do que tudo". Paulistana, a jogadora tem 21 anos e é Cirurgiã dentista, dividindo o tempo entre os compromissos da profissão e os treinos. Nos finais de semana, Juliana fica concentrada junto à seleção de softbol em treinamento intensivo. Durante a semana mescla atividades de preparo físico e aprimoramento da técnica.
Para a atleta, fazer parte da seleção dos Jogos Pan-Americanos foi a coroação de um esforço. Otimista, ela sonhava com a medalha. "Uma coisa que sempre faço em minha vida é sonhar. Acredito que se a seleção der o melhor, vamos tornar o sonho da medalha realidade".
O Brasil fez o seu melhor. Mas o máximo que conseguiu foi vencer um jogo para não ficar em último lugar. O 1 a 0 sobre Porto Rico veio em boa hora, depois de três derrotas consecutivas para Colômbia, Estados Unidos e Cuba.
Para o futuro do esporte no Brasil, Juliana é concisa em afirmar a necessidade de investimentos, divulgação e estímulo aos times, principalmente com a participação em campeonatos internacionais. Segundo ela, com muito preparo, o softbol do Brasil pode chegar às Olimpíadas. “Ajudaria muito se o softbol tivesse o mesmo estímulo do beisebol”.