UOL Esporte - Pan 2007
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Arquivo Pessoal

Nome completo:
Cinthia Ayumi Kudo

Data e local de nascimento:
18/03/1982, em São Paulo (SP)

Peso/Altura:
75 kg /1,73 m

Residência:
São Paulo (SP)

Posição:
Arremessadora

Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007

Campanha no Pan do Rio:
Sétimo lugar

Cinthia Kudo

Cinthia foi uma das últimas a integrar a seleção brasileira de softbol dos Jogos Pan-Americanos. Ela foi escolhida pela comissão técnica depois que seu time, o Coopercotia, foi campeão da Taça Brasil e a arremsadora foi um dos destaques.

Para o Pan, Cinthia encarou um desgastante período de treinamento e trabalho ao mesmo tempo. "Trabalho o dia inteiro na área administrativa de uma multinacional", contou ela em meio à preparação para o Pan. Sua rotina incluía sair do emprego para se juntar às outras meninas toda terça, quarta e quinta-feira à noite. No sábado e domingo também havia treino.

Ela conta que até há pouco tempo antes do Pan ninguém na empresa sabia que havia uma atleta dos Jogos Pan-Americanos na área. "Só foram saber quando saiu uma reportagem no jornalzinho interno. Antes, só os íntimos sabiam que estava na seleção", afirma.

A arremassadora contou com a ajuda dos chefes para se aproprimorar no esporte, tanto com a seleção, em um torneio na Argentina, quanto para um período de treinamento no Japão em junho. "Eles me dispensaram. Por enquanto, eles estão me liberando", diz.

No Pan, a atleta teve que trabalhar muito, só que dentro do campo. Mesmo assim, o Brasil só terminou em sétimo lugar. Em último ficou Porto Rico, que perdeu a disputa por apenas 1 a 0.

Cinthia começou a praticar o softbol por causa de um convite do pai da receptora Márcia, que montou um time do esporte em Santo André. "Ele era amigo do meu pai e pediu que me levasse para jogar", lembra. Aos 12 anos, ela iniciou nos treinamentos, mesmo desacreditada. "Meu pai me achava desengonçada e eu não tinha idéia o que era o soft", recorda.

Hoje em dia, a arremessadora adotou o esporte na sua vida. "A gente não ganha nada em troca. Está lá porque gosta. Vamos treinar com o nosso próprio carro, usamos a nossa gasolina", explica a atleta.