UOL Esporte - Pan 2007
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Jejum de medalhas no Pan durou quase 50 anos

Reuters

Juliana Veloso conquistou uma prata e um bronze em Santo Domingo-2003

Os saltos ornamentais foram se desenvolvendo no Brasil de forma paralela à natação. Essa, por sua vez, chegou ao país no início do século 20. A primeira piscina com aparelhagem para a modalidade foi construída no Fluminense, em 1919, apesar de já existir um trampolim - pertencente ao Clube Espéria, em São Paulo - montado sobre o rio Tietê.

A primeira competição, porém aconteceu ainda de forma rudimentar, em 1913, na praia do Botafogo, no Rio de Janeiro. O vencedor foi Adolfo Wellisch que, sete anos depois, representaria o país nos Jogos Olímpicos da Antuérpia-1920.

Era a estréia do Brasil nas Olimpíadas e o país tinha representantes em apenas cinco modalidades, quatro delas aquáticas, incluindo os saltos ornamentais. Wellish ficou em oitavo lugar na extinta prova de plataforma plana. Desde então, os saltadores nacionais participaram de mais dez Olimpíadas, sem conseguir conquistar medalhas.

O melhor resultado do Brasil em Olimpíadas foi o sexto lugar no trampolim, conquistado por Mílton Busin, em Helsinque-1952. Já a primeira mulher brasileira a participar das competições olímpicas de salto foi Mary Dalva Proença, em Melbourne-1956. Ela terminou na 17ª colocação na plataforma.

Nos Jogos Pan-Americanos, a primeira participação brasileira nos saltos ornamentais foi na segunda edição do evento, Cidade do México-1955. Maria Carlota Rodriguez ficou em quarto lugar na plataforma. Em Chicago-1959, Fernando Teles Ribeiro foi o sexto colocado no trampolim.

As primeiras medalhas, contudo, vieram apenas em Santo Domingo-2003. Juliana Veloso abriu o placar com uma prata na plataforma e depois ainda levou o bronze no trampolim. Cassius Duran também subiu ao pódio, para receber a medalha de prata conquistada na plataforma.