UOL Esporte - Pan 2007
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  • "Pista molhada": não são apenas os pilotos brasileiros que se dão bem embaixo de chuva. Juliana Veloso executou sua seqüência de saltos na plataforma de 10 m no Pan de Santo Domingo-2003 sob um aguaceiro e acabou levando a prata. "Adoro saltar na chuva. A água fica lisinha e minhas chances aumentam", afirmou a atleta, depois da conquista.
  • Jejum: o Brasil só entrou no quadro de medalhas dos saltos ornamentais no Pan de Santo Domingo-2003. A primeira participação de uma equipe nacional nos Jogos, contudo, ocorreu na segunda edição, na Cidade do México, em 1955.
  • Fora d'água: os atletas dos saltos ornamentais passam mais tempo treinando fora do que dentro d'água, simulando os saltos em camas elásticas e colchões. Quem trouxe a filosofia para o Brasil foi o técnico cubano Francisco Ferrer, que comandou a seleção de seu país por três décadas e veio para o Brasil em 1995, para treinar a seleção nacional.
  • Velocidade: no salto da plataforma de 10 m, os atletas chegam a alcançar uma velocidade de 55 km/h ao atingirem a superfície da água.
  • Regra básica: uma das regras dos saltos ornamentais é que a superfície da água seja mantida sempre em movimento. O objetivo é que o saltador possa enxergá-la antes de mergulhar.
  • Mamãe dourada: a norte-americana Patricia McCormick foi o maior destaque feminino nas Olimpíadas de Helsinque-1952 e Melboune-1956. Campeã na plataforma e no trampolim em ambos os Jogos, McCormick havia dado à luz oito meses antes de competir.
  • Filha de peixe: coincidência ou não, Kelly McCormick, filha de Patricia, brilhou no mesmo esporte 28 anos depois. Em Los Angeles-1984, Kelly foi prata no trampolim. A norte-americana ganharia outra medalha em Seul-1988, novamente no trampolim, mas dessa vez de bronze.