UOL Esporte - Pan 2007
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Divulgação

Nome completo:
José Rodrigo Rangel

Data e local de nascimento:
19/03/1986, no Rio de Janeiro (RJ)

Peso/Altura:
87 kg / 1,88 m

Residência:
Rio de Janeiro (RJ)

Prova:
Skiff quádruplo

Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007

Participações no Pan:
Quinto lugar

José Rodrigo Rangel

José Rodrigo Rangel é conhecido como Pé de Pano. O apelido veio ainda quando criança por conta do cavalo do desenho animado Pica Pau. "Eu andava meio molengão e também corria bem aí começaram a me chamar e como não gostei, pegou". No remo começou com 12 anos no esporte. O incentivo foi de amigos que moravam perto e já praticavam o remo. Mas diferentemente de muitos outros atletas, Pé de Pano não pode começar por brincadeira, ir a um treino e faltar em dois.

Isso porque ele participava de um sistema de bolsa para novos atletas e como o esporte era caro, Rangel não podia faltar em nenhum. No final, ele acabou fazendo jus ao treinamento e quatro anos depois foi chamado para integrar a seleção brasileira.

Nesse ciclo foram dois anos de competições, algumas com bons resultados outras nem tanto. E foi por conta de uma competição não tão boa que ele decidiu que ia deixar um pouco de lado sua vida de selecionado: o Mundial júnior realizado na Espanha. Pé de Pano ficou em 14º e decidiu mudar o rumo da sua vida.

Foi morar com a mãe na Suíça em busca de novas experiências. "Até tentei remar lá, mas uma hora e meia até chegar no clube para remar era impossível". Com isso resolveu se enveredar em outro esporte, o esqui nórdico. Junto com o esqui, começou a trabalhar para juntar algum dinheiro. "Trabalhei em restaurantes, limpei janelas", conta.

A distância do remo foi o suficiente para que Pé de Pano voltasse para o Brasil com vontade de competir o Pan. Falou, então, com antigos parceiros de barco e decidiu investir tempo e dinheiro no projeto de voltar à seleção brasileira. E conseguiu. Integrou o skiff quádruplo e já sabia que a medalha de ouro era quase impossível, mas não imaginava terminar em último lugar nas finais. "Acho que ouro mesmo seria um milagre", contou antes de competir. E ele tinha razão. A embarcação terminou a 39s dos primeiros colocados, os cubanos Yuleydis Cascaret, Janier Concepción, Angel Fournier e Yoennis Hernandez.