Brasil está longe de potências européias e EUA
Ex-presidente da Fifa, João Havelange disputou Olimpíada e Pan no pólo
O pólo aquático começou a ser praticado no país no começo do século passado nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A primeira partida que se tem notícia foi disputada em 1908, na praia de Santa Luzia (RJ), com times formados por onze jogadores. Já o primeiro torneio foi organizado por Flávio Vieira e aconteceu cinco anos depois, na praia do Botofogo.
A primeira partida internacional envolvendo um combinado brasileiro foi disputada em 1919, contra a Argentina, nas águas da Baía da Guanabara. Na mesma época, o esporte se desenvolveu em Santa Catarina, graças a um projeto da Universidade Federal que tornou obrigatória a prática da modalidade nos cursos de graduação. Em São Paulo, os primeiros clubes a praticarem foram Espéria, o Clube de Regatas Tietê e o Clube Atlético Paulistano.
O Brasil participou pela primeira vez de um torneio olímpico de pólo aquático na Antuérpia-1920. Das 12 equipes que disputaram, a seleção acabou em oitavo lugar. O time era formado por Agostinho Sampaio de Sá, Vitorino Fernandes, Abrahão Soliture, João Jório, Alcides de Barros Paiva, Ângelo Gammaro e Orlando Amendola. Estes dois últimos também competiram nas provas da natação - disputaram a prova dos 100 m livre.
Depois da Antuérpia, o Brasil participou das Olimpíadas de 32/60/64/68/84. Em Los Angeles-1932, a equipe foi desclassificada por agressão, e a partir daí, passou um longo período suspensa das competições internacionais.
Longe das potências européias, o Brasil domina o cenário do pólo aquático na América do Sul. Em Pan-Americanos, foram conquistadas 11 medalhas, mas apenas uma de ouro, obtida nos Jogos de São Paulo-1963. A disputa feminina foi introduzida em Winnipeg-1999 e, nas duas edições realizadas, a equipe nacional ficou com o bronze, vencendo as cubanas na decisão do terceiro lugar nas duas ocasiões.
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