Data e local de nascimento:
04/04/1972, em São Paulo (SP)
Peso/Altura:
86 kg / 1,88 m
Residência:
São Paulo (SP)
Posição:
Atacante
Clube:
Pinheiros (SP)
Participações no Pan:
Havana-1991, Mar del Plata-1995, Santo Domingo-2003 e Rio-2007
Campanha no Pan:
Medalha de prata
Daniel Mameri
A estréia de Daniel Mameri em Pans foi há 16 anos e a despedida está marcada para os Jogos do Rio de Janeiro. No Rio, ele ajudou a seleção brasileira na conquista de mais uma medalha de prata.
Aos 35 anos, o mais experiente integrante da seleção brasileira sempre se dividiu entre os treinos e o trabalho como economista no mercado financeiro. Ele prevê mais dois anos de carreira como jogador, antes de abandonar as piscinas. Mas não totalmente.
"Eu não descarto a chance de poder ajudar fora d'água na seleção ou no Pinheiros, quem sabe", diz o capitão da seleção nacional. "E também tem a categoria master, que tem muito atleta no Brasil, é bem organizada", acrescenta.
Mameri começou no pólo em 84, no clube Paineiras, onde ficou até 98, com apenas um intervalo na temporada 93/94, quando defendeu a academia Fórmula. Em 99, passou a defender o Fluminense e, em 2003, foi para o Pinheiros, onde está até hoje.
Em 88, ele entrou na seleção júnior e, no ano seguinte, passou para o adulto, conseguindo rapidamente espaço entre os veteranos. "A seleção adulta estava em um processo de renovação. Eu era muito novo, mas estava treinando bem e acabei conseguindo a vaga", conta.
A primeira vez que defendeu o país foi no Pré-Mundial de 90, em Cuba. "Na época, ainda tinha um bairrismo entre São Paulo e Rio de Janeiro e o técnico era carioca. Mesmo assim, eu saí jogando logo na primeira partida. Foi uma surpresa e uma experiência muito legal", relembra.
Desde então, o atacante conquistou três medalhas em três participações nos Jogos Pan-Americanos. Duas delas são de prata e uma é de bronze. O Pan do Rio poderia ser o quinto da sua carreira, não fosse o corte inesperado da seleção que disputou Winnipeg-99. "Eu preenchi umas fichas erradas, discuti com o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e fui cortado", lembra.
E foi exatamente no Canadá que a seleção brasileira ficou fora do pódio, terminando na quarta posição. Em Havana-91, os brasileiros conquistaram o bronze ao vencer Cuba e em Mar del Plata, fizeram a final com os Estados Unidos, o que se repetiu em Santo Domingo-2003.
Dos três Pans, o mais marcante para Mameri foi o de 95. "Há muito tempo a gente não ganhava de Cuba, e conseguimos na semifinal daquele Pan. Para nós, já foi uma vitória, foi como uma final."
Cuba já não é o principal adversário para os brasileiros, que têm como maior desafio no Rio de Janeiro superar o time do Canadá. E, na página do Comitê Olímpico Canadense, o único atleta brasileiro que merece destaque na enumeração dos adversários mais fortes do Pan é o veterano Mameri.
Cuba já não é o principal adversário para os brasileiros, que têm como maior desafio no Rio de Janeiro superar o time do Canadá. E, na página do Comitê Olímpico Canadense, o único atleta brasileiro que merece destaque na enumeração dos adversários mais fortes do Pan é o veterano Mameri.