UOL Esporte - Pan 2007
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  • Vai-e-vem: o nado sincronizado entrou no programa dos Jogos Pan-Americanos na segunda edição do evento, na Cidade do México, em 1955. A apresentação solo sempre teve uma situação instável no Pan, sendo excluída em Chicago-1959 e novamente em Winnipeg-1999. Até agora, ainda não voltou.
  • Truque: para manter o penteado impecável, sem nenhum fio rebelde solto durante a apresentação, as atletas passam gelatina no cabelo.
  • Superação: a gêmea Carolina de Moraes conquistou o bronze no dueto, no Pan de Santo Domingo-2003, com o pé direito quebrado. A atleta escorregou ao sair da piscina, em um dos últimos treinos para o Pan, e quebrou o osso lateral do pé. Na equipe, ela foi substituída pela novata Gláucia Heier, que também está na delegação que compete no Pan do Rio.
  • Musicado: as competições de nado sincronizado sofreram uma grande alteração em meados da década de 90. Antes, era feita uma apresentação sem música e sem público, para se testar o conhecimento técnico da atleta. Depois vinha a parte de coreografia, aberta aos torcedores. O problema é que nem sempre o pódio correspondia ao que o público havia acompanhado, pois, na soma de pontos, um país que não tinha ido tão bem na coreografia, poderia se recuperar e conquistar uma medalha com o resultado da primeira apresentação. Atualmente, há uma apresentação técnica, com elementos obrigatórios, e o programa livre, ambos abertos ao público. As notas são divididas por dois antes de serem somadas, para definir o pódio. Mas, nas competições das categorias de base, o velho esquema ainda é válido.
  • Paz: a coreografia e a música usadas pela equipe brasileira no Pan de Santo Domingo-2003 precisou ser alterada meses antes da competição. Houve críticas de que elas continham movimentos que aludiam à violência, o que prejudicaria a candidatura do Rio de Janeiro a sede do Mundial de 2007 (que acabou sendo realizado em Melbourne, na Austrália) e das Olimpíadas 2012, que serão em Londres, na Inglaterra. Na época, a então auxiliar técnica Roberta Perillier, hoje técnica da seleção, disse que a coreografia era um manifesto à paz que virou um dia em uma metrópole. "Não entenderam a mensagem e por isso tiramos só os efeitos dos tiros", explicou.
  • Veto: nas Olimpíadas de Atlanta-1996, o governo francês pediu mudanças na apresentação para sua equipe de nado sincronizado. As nadadoras apresentariam coreografia sobre o nazismo para mostrar o 'horror do período'. Para os governantes, entretanto, o tema era 'inoportuno'.
  • Som submarino: As piscinas das apresentações possuem alto-falantes debaixo d'água para permitir que as nadadoras ouçam a música de acompanhamento.