Comemoração estranha: Vânia Ishii foi a única representante do judô nacional a ganhar ouro no judô no Pan de 1999. Ela vibrou e chorou após a vitória e quis telefonar para a irmã Tânia, que foi bronze em Caracas-1983. Quem atendeu foi o chefe do clã, Chiaki Ishii, bronze na Olimpíada de Munique, em 1972. No lugar dos parabéns, Vânia recebeu uma bronca do pai: ela não devia ter comemorado no tatame, um desrespeito ao oponente segundo a conduta japonesa.
O início: o judô fez sua estréia no Pan de 63 com quatro modalidades (leve, médio, pesado e absoluto) apenas e três países na disputa (Brasil, EUA e Uruguai). Os norte-americanos levaram a melhor em três das quatro categorias. O brasileiro Lhofei Shiozawa conseguiu quebrar a regra e ganhar o ouro nos médios.
Tudo misturado: as disputas de judô, que naquele Pan de 63, não eram divididas por peso, mas por faixa, o que gerava combates estranhos, com judocas de portes físicos bem diferentes.
Duelo raro: apesar da proximidade entre Brasil e Haiti atualmente, por causa da liderança brasileira na Missão de Paz no país caribenho, no Pan as duas nações pouco se enfrentaram. Além do resultado no futebol em 1959, em Chicago, um 9 a 1 para os brasileiros, o judô brasileiro teve um confronto recente. Daniel Hernandes (peso pesado) ganhou a medalha de ouro em 2003 em cima de um haitiano: Joel Brutus, que deve estar no Rio este ano também
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