UOL Esporte - Pan 2007
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Londrina é o berço da ginástica rítmica brasileira

Reuters

Atletas da seleção brasileira treinam antes de competir em Atenas-2004

Duas décadas depois de surgir na ex-União Soviética, a ginástica rítmica começou a ser praticada no Brasil (nos anos 1960). Oriunda da ginástica olímpica, a modalidade cresceu longe dos grandes centros do país, mas recebeu apoio internacional da professora húngara Ilona Peuker.

Londrina, norte do Paraná, foi o berço da ginástica rítmica e atualmente ainda é o principal centro de treinamento. Tanto que, nos Jogos Pan-Americanos de 1999, em Winnipeg, no Canadá, a equipe que faturou a medalha de ouro era toda formada por ginastas da Universidade do Norte do Paraná (Unopar).

No Brasil, a modalidade recebeu diferentes nomes até chegar à denominação atual. Surgiu como ginástica moderna, passou a ser conhecida por ginástica rítmica moderna e também por ginástica feminina moderna. Antes do nome atual, ainda foi identificada como ginástica rítmica desportiva.

O esporte passou a integrar o programa olímpico em Los Angeles, em 1984, ano em que o Brasil já foi representado pela ginasta Rosana Favilla. Ela, contudo, não conseguiu passar da fase classificatória.

Em 1992, na edição disputada em Barcelona, Marta Schonharst também levou o nome do Brasil à prova da ginástica rítmica, mas ficou na modesta 41ª colocação entre 43 competidoras.

Os melhores resultados do país em Jogos Olímpicos aconteceram em 2000 e em 2004. Tanto em Sydney como em Atenas, o conjunto nacional se classificou à final e terminou em oitavo lugar.

No Pan, Santo Domingo representou a edição mais vitoriosa da modalidade para o Brasil. Afinal, foi na última edição dos Jogos que o país faturou três medalhas de ouro e uma de bronze.