Data e local de nascimento:
13/12/1988, em Ribeirão Preto (SP)
Peso/Altura:
43 kg / 1,52 m
Residência:
Curitiba (PR)
Participações no Pan:
Santo Domingo-2003 e Rio-2007
Campanha no Pan do Rio:
Prata por equipes; bronze nas barras assimétricas e nos saltos
Laís Souza
Depois de ajudar a equipe brasileira a ser vice-campeã por equipes, no terceiro dia do Pan-Americano do Rio de Janeiro, Laís Souza foi lutar por medalhas no individual. E conseguiu dois bronzes no mesmo dia (17 de julho), nos saltos e nas barras assimétricas.
Inspirada por ninguém menos que o fenômeno Nadia Comaneci, Laís Souza teve seu primeiro contato com a modalidade graças a um "empurrão" de sua mãe. Aos quatro anos, a menina de Ribeirão Preto foi levada ao mesmo clube em que seu irmão praticava judô, já que, em casa, era muito ativa.
Dez anos depois, ela já chamava a atenção de Oleg Ostapenko, que a viu competindo no Campeonato Brasileiro de 2002 e a convidou para integrar a seleção permanente de ginástica, recém-formada e dirigida pelo ucraniano.
Apesar de dividir a atenção do treinador com ginastas como Daiane dos Santos e Daniele Hypólito, Laís se tornou uma aposta de Ostapenko, que em comentário com pessoas próximas chegou a dizer que a paulista tinha potencial para obter resultados superiores aos de Daiane.
Em 2003, Laís faturou sua primeira medalha de maior destaque internacional ao levar o bronze por equipes no Pan de 2003, em Santo Domingo. Logo depois, faturou outro terceiro lugar com as compatriotas, desta vez no Mundial de Anaheim, nos Estados Unidos.
Na Olimpíada do ano seguinte, em Atenas, a paulista mais uma vez mostrou por que despertou o interesse de Ostapenko. Com o 18º lugar, foi a melhor brasileira na trave aos 15 anos. No solo, o desempenho foi ruim, rendendo apenas a 63ª colocação. Mas em 2005 ela se consolidou.
Nas etapas de Stuttgart e Cottbus da Copa do Mundo, foram dois ouros, ambos no salto sobre o cavalo. No mesmo aparelho, ainda faturou a medalha de prata em São Paulo e em Paris. No solo, de quebra, ainda levou para casa uma prata e um bronze (Cottbus e Paris).
Na temporada passada, as conquistas não pararam. Laís conquistou o terceiro lugar mais duas vezes no salto, e medalhas prateadas na trave e no solo, todas em etapas da Copa do Mundo. Na Superfinal da mesma competição, foi a única brasileira a se classificar para finais de dois aparelhos e terminar em segundo em ambas.