Data e local de nascimento:
01/07/1991, no Rio de Janeiro (RJ)
Peso/Altura:
43 kg / 1,52 m
Residência:
Curitiba (PR)
Participações no Pan:
Rio-2007
Campanha no Pan-2007:
Ouro nos saltos, prata por equipes e bronze no solo
Jade Barbosa
A jovem de 16 anos, logo em sua estréia em Jogos Pan-Americanos, conseguiu subir ao ponto mais alto do pódio. Jade Barbosa foi ouro nos saltos, com a média de 14,912. A única medalha que o Brasil tinha na prova havia sido conquistada por Luísa Parente, em Havana-1991.
Nos Jogos do Rio, Jade também conquistou a prata por equipes e o bronze no solo. Um balanço mais do que positivo para quem foi integrada no ano passado à seleção adulta.
A atuação dela poderia ter sido ainda melhor não fossem os três erros que cometeu na disputa individual geral. Os tropeços deixaram a jovem na quarta colocação, atrás das americanas, que ficaram com ouro, prata e bronze. O desempenho levou Jade às lágrimas.
Nascida no Rio de Janeiro e revelada pelo Flamengo, Jade começou a ganhar destaque ainda como juvenil. Em 2005, foi escolhida para substituir Daiane dos Santos no Pré-Pan do Rio de Janeiro. No ano passado, no Sul-Americano realizado na Argentina, novamente bons resultados.
Como as principais ginastas do país se preparavam para a disputa do Mundial da Dinamarca, a confederação decidiu apostar nas juvenis. Foi quando Jade conquistou a medalha de ouro no individual geral, além de vencer no solo, na trave de equilíbrio e no salto sobre o cavalo.
Em 2007, outro grande salto, mas desta vez na carreira. Pouco antes de completar 16 anos, Jade pôde competir pela primeira vez na Copa do Mundo entre as adultas. Disputou as etapas de Paris, na França, e Cottbus, na Alemanha.
Em território francês, foi à final do salto e das barras assimétricas, terminando em quarto e sétimo lugares, respectivamente. O maior feito, contudo, aconteceu na Alemanha. Depois de alcançar as finais de três aparelhos, levou a medalha de prata no salto, ficando na oitava colocação na trave e na quinta no solo.
Agora, com o ouro e a prata no Pan, a ginasta comprova que o técnico Oleg Ostapenko estava certo ao apostar em seu talento.